Agência France-Presse
postado em 24/11/2012 18:23
Moscou - A Rússia libertou neste sábado (24/11) um físico condenado a 13 anos de prisão por espionar a favor da China, que não parou de alegar inocência ao afirmar que as informações repassadas eram de domínio público há anos.
Valentin Danilov, que foi diretor do centro de física térmica da Universidade de Krasnoiarsk (Sibéria), foi libertado após ter passado preso 11 dos 13 anos a que foi condenado, noticiaram agências russas.
Detido em 2001, foi condenado em 2004 por espionagem a favor da China e por ter desviado 466 mil rublos (15 mil dólares) em uma universidade.
Após sua libertação, o físico declarou que voltaria a Akademgorodok, cidade siberiana onde há vários cientistas, para viver ali com sua esposa.
O cientista acrescentou que esperava retomar suas pesquisas. "Ser um cientista é um modo de vida", disse durante entrevista coletiva em Krasnoiarsk, de acordo com imagens na televisão russa.
"Vou trabalhar na ciência, mas nada que se refira à ciência espacial, porque todo o que se refere ao espaço agora é considerado segredo de Estado" na Rússia, acrescentou.
Danilov anunciou, também, a intenção de recorrer à Corte Europeia de Direitos Humanos. "Ainda não me disseram qual era o segredo desvendado", afirmou, citado pela Ria Novosti.
Na época do processo contra Danilov, diversos cientistas e defensores dos direitos humanos denunciaram a situação, alegando que as informações repassadas a colegas chineses tinham deixado de ser consideradas secretas, e eram de domínio público.
Na década passada, vários cientistas foram acusados de espionagem. O cientista Igor Sutiaguin foi condenado em 2004 a 15 anos de prisão, em regime fechado, por ter repassado informações nucleares a uma empresa britânica. Foi libertado em 2010, como parte de um intercâmbio entre Rússia e Estados Unidos.
Valentin Danilov, que foi diretor do centro de física térmica da Universidade de Krasnoiarsk (Sibéria), foi libertado após ter passado preso 11 dos 13 anos a que foi condenado, noticiaram agências russas.
Detido em 2001, foi condenado em 2004 por espionagem a favor da China e por ter desviado 466 mil rublos (15 mil dólares) em uma universidade.
Após sua libertação, o físico declarou que voltaria a Akademgorodok, cidade siberiana onde há vários cientistas, para viver ali com sua esposa.
O cientista acrescentou que esperava retomar suas pesquisas. "Ser um cientista é um modo de vida", disse durante entrevista coletiva em Krasnoiarsk, de acordo com imagens na televisão russa.
"Vou trabalhar na ciência, mas nada que se refira à ciência espacial, porque todo o que se refere ao espaço agora é considerado segredo de Estado" na Rússia, acrescentou.
Danilov anunciou, também, a intenção de recorrer à Corte Europeia de Direitos Humanos. "Ainda não me disseram qual era o segredo desvendado", afirmou, citado pela Ria Novosti.
Na época do processo contra Danilov, diversos cientistas e defensores dos direitos humanos denunciaram a situação, alegando que as informações repassadas a colegas chineses tinham deixado de ser consideradas secretas, e eram de domínio público.
Na década passada, vários cientistas foram acusados de espionagem. O cientista Igor Sutiaguin foi condenado em 2004 a 15 anos de prisão, em regime fechado, por ter repassado informações nucleares a uma empresa britânica. Foi libertado em 2010, como parte de um intercâmbio entre Rússia e Estados Unidos.