Agência France-Presse
postado em 24/11/2012 19:40
Roma - A justiça italiana anunciou neste sábado a execução de 23 ordens de prisão contra membros da "Ndrangheta", a máfia calabresa, e a apreensão de 10 milhões de euros em batidas nas regiões de Calábria e Lombardía, assim como em Lugano, na Suíça.
Agentes do departamento antimáfia de Reggio Calabria e de Palmi, em colaboração com policiais de Milão e da promotoria de Lugano, detiveram 23 suspeitos por formação de quadrilha, posse de armas e assalto a mão armada.
Os policiais também apreenderam diversos bens e fecharam imóveis, incluindo um cassino em Milão que pertencia ao clã Bellocco, baseado na cidade portuária de Gioia Tauro, na Calábria.
Edmondo Bruti Liberati, assessor de imprensa do tribunal de Milão, disse que "a investigação expôs os negócios da família Bellocco na Lombardía e seu apoio a delinquentes".
A promotoria de Lugano informou que as investigações começaram "em setembro de 2009, diante de suspeitas de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro de cidadãos italianos residentes" na cidade suíça.
O procurador-geral da região de Reggio Calabria, Ottavio Sferlazza, afirmou que a "Ndrangheta já é um risco para a democracia" e denunciou sua capacidade de "desvirtuar as regras do mercado" infiltrando-se no meio empresarial.
Agentes do departamento antimáfia de Reggio Calabria e de Palmi, em colaboração com policiais de Milão e da promotoria de Lugano, detiveram 23 suspeitos por formação de quadrilha, posse de armas e assalto a mão armada.
Os policiais também apreenderam diversos bens e fecharam imóveis, incluindo um cassino em Milão que pertencia ao clã Bellocco, baseado na cidade portuária de Gioia Tauro, na Calábria.
Edmondo Bruti Liberati, assessor de imprensa do tribunal de Milão, disse que "a investigação expôs os negócios da família Bellocco na Lombardía e seu apoio a delinquentes".
A promotoria de Lugano informou que as investigações começaram "em setembro de 2009, diante de suspeitas de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro de cidadãos italianos residentes" na cidade suíça.
O procurador-geral da região de Reggio Calabria, Ottavio Sferlazza, afirmou que a "Ndrangheta já é um risco para a democracia" e denunciou sua capacidade de "desvirtuar as regras do mercado" infiltrando-se no meio empresarial.