Oslo - Dezoito dirigentes europeus, entre eles o presidente francês, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel, confirmaram que participarão da entrega do prêmio Nobel da Paz à União Europeia, no dia 10 de dezembro em Oslo, enquanto seis rejeitaram o convite, entre eles o primeiro-ministro britânico David Cameron, anunciou na quinta-feira o Instituto Nobel.
Após a atribuição contra todas as previsões do Nobel da Paz à UE, em crise, no dia 12 de outubro, seu presidente, Herman Van Rompuy, convidou os 27 países-membros e a Croácia, que se incorporará ao bloco no dia 1 de julho, a viajarem à Noruega.
Até o momento, dois terços aceitaram o convite e seis o rejeitaram, indicou à AFP o diretor do Instituto Nobel, Geir Lundestad, que preferiu deixar que cada país anuncie sua decisão.
François Hollande informou na quarta-feira que viajará a Oslo, para onde também se dirigirá Angela Merkel.
"Todos os grandes países da UE disseram que sim, menos um", resumiu Lundestad.
Cameron disse no mês passado que não assistirá à cerimônia, rejeição percebida como uma falta de entusiasmo pelo projeto europeu.
O primeiro-ministro sueco Fredrik Reinfeldt, "preso" em Estocolmo pelas cerimônias dos outros prêmios Nobel, e o presidente tcheco Vaclav Klaus, eurocéptico declarado, também não participarão do evento.
Paradoxalmente, o Nobel é entregue em um país que rejeitou duas vezes em referendo sua incorporação à UE.