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Presidentes assinam protocolo de pedido de entrada da Bolívia ao Mercosul

Dilma Rousseff destaca fortalecimento do grupo

Renata Tranches
postado em 08/12/2012 06:09
Da esquerda para a direita, Evo Morales, José Mujica, Dilma Rousseff, Cristina Kirchner e Rafael Correa: cúpula em Brasília sentiu a ausência de Chávez

Os líderes do Mercosul, reunidos ontem em Brasília, assinaram o protocolo de adesão da Bolívia e abriram as portas para a inclusão do sexto membro do bloco sul-americano. O documento é o passo inicial para que a Bolívia (associada do organismo) seja a segunda nação incorporada desde sua criação, em 1991. Em agosto deste ano, a Venezuela passou a integrar o grupo, na condição de quinto membro pleno. O Mercosul tem como sócios fundadores o Brasil, a Argentina, o Uruguai e o Paraguai ; este último suspenso há cinco meses. O presidente boliviano, Evo Morales, celebrou o documento. ;Vemos com muita alegria que esse desejo de voltar a unir-se está presente nos povos sul-americanos. Por isso, aceitamos com profunda satisfação o convite que nos foi feito para nos tornar membros do Mercosul e nos somar a esse esforço de integração;, disse.

Realizada no Palácio do Itamaraty, a cúpula dos chefes de Estado do Mercosul foi a última sob a presidência pró-tempore do Brasil, transmitida ao Uruguai. Durante a reunião, os líderes defenderam a ampliação do bloco, a fim de fortalecê-lo. ;A América Latina pode fazer muita diferença. Nossas políticas são um exemplo de sucesso;, disse a presidente Dilma Rousseff, ao discursar na abertura da cúpula. A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, defendeu o diálogo com a União Europeia (UE), que se arrasta há anos, mas ponderou que ele ocorra de ;igual para igual;. ;Estamos cansados de que nos tratem como protecionistas.;

Dilma Rousseff destaca fortalecimento do grupo

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