Beirute - Pelo menos 36 soldados do Exército sírio foram mortos durante a batalha em que as brigadas islamitas tomaram a base Sheikh Souleimane, no norte sírio, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Outros 60 ficaram feridos ou foram feitos prisioneiros, incluindo sete oficiais, enquanto entre 40 e 50 militares conseguiram escapar, segundo o OSDH, que cita militantes na região.
A Frente Al-Nusra, a brigada Al-Mouhajirine e o Conselho dos Mujahedines, três movimentos jihadistas que se apoderaram da base na segunda-feira, tomaram nesta terça o centro de pesquisas científicas em um prédio anexo ao edifício principal, indicou à AFP Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH.
A caserna do batalhão 111 do Exército, situada 12 km a noroeste de Aleppo, se estende por vários quilômetros quadrados de colinas pedregosas. Esta é a última grande base das forças governamentais nesta região, onde os rebeldes mantêm em seu poder uma ampla zona geográfica.
"É um avanço significativo para a oposição armada. Isso prova que o Exército registra pesadas perdas militares", considerou Abdel Rahman.
De acordo com um jornalista da AFP que assistiu a uma parte do ataque, muitos combatentes islamitas são estrangeiros, árabes ou originários do Cáucaso. Um de seus líderes é um uzbeque chamado de Abu Talha, com quem o jornalista já havia se reunido nesta região.