Mundo

Tragédias reabrem o debate sobre o porte de armas nos Estados Unidos

Vinícius Pedreira - Especial para o Correio
postado em 15/12/2012 07:00
Apoiadores do controle da posse de armas fizeram vigília na noite ontem na frente da Casa Branca e pediram por uma reação do governo

Com mais de 300 milhões de armas em poder de civis nos Estados Unidos ; quase o mesmo número da população do país ; e um total de vendas legais de 16,8 milhões a cada ano, pode-se perceber que os norte-americanos têm a prática cultural de armar-se para proteger-se. É o que garante a Segunda Emenda da Constituição: todo o cidadão tem direito à autoproteção e portar armamentos. No entanto, as notícias frequentes de tragédias de ataques contra a população sempre reacendem o debate do que fazer para diminuir as facilidades da porte de armas no país.

No ataque de ontem à escola de Connecticut, novamente o tema voltou à pauta da mídia norte-americana. O diretor de cinema norte-americano, Michael Moore ; ganhador do Oscar de 2003 por Tiros em Columbine, sobre o massacre de 13 pessoas em uma escola do Colorado ; foi enfático: é preciso exigir uma ;regulamentação estrita das armas;. Para ele, esta seria a única maneira de honrar as crianças mortas, além de utilizar políticas públicas para dar ;acesso livre aos cuidados psiquiátricos e o fim da violência;, disse por meio do Twitter.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação