Agência France-Presse
postado em 15/12/2012 15:51
Washington - ;Pensei que todos íamos morrer". Este foi o forte testemunho de uma jovem professora que conseguiu esconder seus 15 alunos pequenos em um banheiro durante o massacre na escola de Newtown (Connecticut, nordeste dos Estados Unidos).
Lutando para conter o choro, Kaitlin Roig, professora do ensino fundamental, relatou à emissora ABC a estressante odisseia por que passou para os alunos da escola Sandy Hook da vista do atirador que matou 20 crianças e seis adultos, antes de cometer suicídio.
"Disse a eles: ;saibam que amo muito vocês;. Pensei que seria o último que ouviriam, pensei que todos íamos morrer", contou Roig.
Os 15 alunos e a professora se esconderam em um banheiro escuro, enquanto do lado de fora se ouviam os tiros do atacante que matava crianças e professores.
Estavam aterrorizados e a professora decidiu começar um jogo para distraí-los, apesar do temor de saber que tanto ela quanto as crianças, com idades entre 6 e 7 anos, podiam ser as próximas vítimas.
Com a voz embargada pelo choro, Roig relatou a angústia daqueles momentos. Quando ouviu os disparos, reuniu as crianças - sua classe tinha uma grande janela perigosamente exposta - e as escondeu no banheiro pequeno.
Através da porta, empurrou uma estante e trancou o recinto por dentro.
"Silêncio", disse às crianças. "Disse a elas que ficassem caladas. Absolutamente caladas", lembrou Roig.
Lutando para conter o choro, Kaitlin Roig, professora do ensino fundamental, relatou à emissora ABC a estressante odisseia por que passou para os alunos da escola Sandy Hook da vista do atirador que matou 20 crianças e seis adultos, antes de cometer suicídio.
"Disse a eles: ;saibam que amo muito vocês;. Pensei que seria o último que ouviriam, pensei que todos íamos morrer", contou Roig.
Os 15 alunos e a professora se esconderam em um banheiro escuro, enquanto do lado de fora se ouviam os tiros do atacante que matava crianças e professores.
Estavam aterrorizados e a professora decidiu começar um jogo para distraí-los, apesar do temor de saber que tanto ela quanto as crianças, com idades entre 6 e 7 anos, podiam ser as próximas vítimas.
Com a voz embargada pelo choro, Roig relatou a angústia daqueles momentos. Quando ouviu os disparos, reuniu as crianças - sua classe tinha uma grande janela perigosamente exposta - e as escondeu no banheiro pequeno.
Através da porta, empurrou uma estante e trancou o recinto por dentro.
"Silêncio", disse às crianças. "Disse a elas que ficassem caladas. Absolutamente caladas", lembrou Roig.
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Nesse silêncio assustador, ela e os alunos ouviram os estampidos nos corredores, a pouca distância de seu improvisado esconderijo.
"Disse a eles que havia meninos maus do lado de fora e que tínhamos que esperar pelos meninos bons", contou Roig.
Mas alguns começaram a chorar e outros a perguntar pelos pais, dizendo que queriam voltar para casa. Um deles pediu aos demais que não se preocupassem porque sabia caratê e os ajudaria a sair dali sãos e salvos, contou a professora.
Roig tentou acalmá-los, dizendo, "tudo vai sair bem. Mostrem-me seus sorrisos".
"Dizia a mim mesma, ;somos os próximos;", lembrou Roig, com pavor.
Mas, os disparos cessaram, a polícia bateu na porta e disse que saíssem, pondo fim ao pesadelo.
A imprensa identificou como Adam Lanza, de 20 anos, o autor deste massacre, um dos piores cometidos em uma instituição de ensino dos Estados Unidos.
"Disse a eles que havia meninos maus do lado de fora e que tínhamos que esperar pelos meninos bons", contou Roig.
Mas alguns começaram a chorar e outros a perguntar pelos pais, dizendo que queriam voltar para casa. Um deles pediu aos demais que não se preocupassem porque sabia caratê e os ajudaria a sair dali sãos e salvos, contou a professora.
Roig tentou acalmá-los, dizendo, "tudo vai sair bem. Mostrem-me seus sorrisos".
"Dizia a mim mesma, ;somos os próximos;", lembrou Roig, com pavor.
Mas, os disparos cessaram, a polícia bateu na porta e disse que saíssem, pondo fim ao pesadelo.
A imprensa identificou como Adam Lanza, de 20 anos, o autor deste massacre, um dos piores cometidos em uma instituição de ensino dos Estados Unidos.