Agência France-Presse
postado em 20/12/2012 06:08
Buenos Aires - O ex-ministro do Interior da província de Buenos Aires Jaime Smart foi condenado nesta quarta-feira (19/12) a prisão perpétua por crimes contra a humanidade durante a ditadura militar, revelou o Centro de Informação Judicial (CIJ).
Jaime Smart foi condenado à prisão perpétua com outros 15 ex-militares e policiais, entre eles o ex-delegado Miguel Etchecolatz, por decisão de um tribunal de La Plata, 60 km ao sul de Buenos Aires. O processo conhecido por ;Circuito Camps; julgava os envolvidos na morte de 181 opositores em centros ilegais de detenção sob a jurisdição do Primeiro Corpo do Exército, comandando pelo general Ramón Camps.
O Primeiro Corpo do Exército tinha jurisdição sobre a capital argentina e a província de Buenos Aires, a zona urbana mais povoada do país."Bem-vindos ao Olimpo dos Deuses", dizia um cartaz na entrada do centro de extermínio El Olimpo, por onde passaram cerca de 1.500 prisioneiros, recordou a promotoria na apresentação no caso.
No total, o Tribunal Federal 1 de La Plata condenou 23 acusados, sendo 16 à prisão perpétua e os restantes a penas de entre dois anos e meio e 25 anos. Etchecolatz já tinha sido condenado à prisão perpétua em outro processo concluído em 2006.
Jaime Smart foi condenado à prisão perpétua com outros 15 ex-militares e policiais, entre eles o ex-delegado Miguel Etchecolatz, por decisão de um tribunal de La Plata, 60 km ao sul de Buenos Aires. O processo conhecido por ;Circuito Camps; julgava os envolvidos na morte de 181 opositores em centros ilegais de detenção sob a jurisdição do Primeiro Corpo do Exército, comandando pelo general Ramón Camps.
O Primeiro Corpo do Exército tinha jurisdição sobre a capital argentina e a província de Buenos Aires, a zona urbana mais povoada do país."Bem-vindos ao Olimpo dos Deuses", dizia um cartaz na entrada do centro de extermínio El Olimpo, por onde passaram cerca de 1.500 prisioneiros, recordou a promotoria na apresentação no caso.
No total, o Tribunal Federal 1 de La Plata condenou 23 acusados, sendo 16 à prisão perpétua e os restantes a penas de entre dois anos e meio e 25 anos. Etchecolatz já tinha sido condenado à prisão perpétua em outro processo concluído em 2006.