Agência France-Presse
postado em 22/12/2012 09:13
Beirute - Combatentes rebeldes advertiram aos habitantes de duas localidades cristãs da região de Hama, no centro da Síria, que lançarão um ataque para expulsar os membros das forças favoráveis ao regime de Bashar Al-Assad, em um vídeo divulgado por uma ONG síria.
O vídeo, publicado pelo Observatório sírio dos Direitos Humanos (OSDH) e intitulado "Advertência às cidades com maioria cristã da província de Hama", mostra sete homens armados com fuzis de assalto, em traje militar e com um cinto preto que exibe a profissão de fé muçulmana.
Um deles, que se apresenta como "Abu al-Fida Rashid, chefe da brigada al-Ansar, na região de Hama", fala aos habitantes das cidades de Mharda e Sqilbiya Al, a noroeste da cidade de Hama.
"Enviamos este aviso para que se revoltem para expulsar as gangues de Assad e os shabbihas de suas cidades, e os desencorajam a bombardear as nossas cidades", disse. "Se não, vamos atacar imediatamente os homens de Assad", alertou.
O chefe do OSDH, Rami Abdel Rahman, disse à AFP que as duas cidades têm "dezenas de milhares de pessoas", e que algumas delas já se refugiaram na região costeira de Tartus.
A comunidade síria cristã, de 1,8 milhão de pessoas, se manteve até então distante da revolta popular que se transformou em um conflito armado. A hierarquia cristã e grande parte da sua comunidade apoia o regime de Assad, por medo dos islâmicos.
O vídeo, publicado pelo Observatório sírio dos Direitos Humanos (OSDH) e intitulado "Advertência às cidades com maioria cristã da província de Hama", mostra sete homens armados com fuzis de assalto, em traje militar e com um cinto preto que exibe a profissão de fé muçulmana.
Um deles, que se apresenta como "Abu al-Fida Rashid, chefe da brigada al-Ansar, na região de Hama", fala aos habitantes das cidades de Mharda e Sqilbiya Al, a noroeste da cidade de Hama.
"Enviamos este aviso para que se revoltem para expulsar as gangues de Assad e os shabbihas de suas cidades, e os desencorajam a bombardear as nossas cidades", disse. "Se não, vamos atacar imediatamente os homens de Assad", alertou.
O chefe do OSDH, Rami Abdel Rahman, disse à AFP que as duas cidades têm "dezenas de milhares de pessoas", e que algumas delas já se refugiaram na região costeira de Tartus.
A comunidade síria cristã, de 1,8 milhão de pessoas, se manteve até então distante da revolta popular que se transformou em um conflito armado. A hierarquia cristã e grande parte da sua comunidade apoia o regime de Assad, por medo dos islâmicos.