Agência France-Presse
postado em 27/12/2012 14:54
Buenos Aires - Um tribunal argentino condenou nesta quinta-feira (27/12) a quatro anos de prisão a ex-ministra da Economia Felisa Miceli por ocultar a origem ilícita de uma bolsa com milhares de dólares encontrada em 2007 no banheiro de seu gabinete.
Os juízes também proibiram Miceli de exercer cargos públicos por oito anos, segundo a leitura transmitida diretamente pela TV, na primeira condenação de uma funcionária dos governos de Néstor Kirchner (2003-2007) e de sua sucessora, Cristina Kirchner.
A ex-funcionária, de 60 anos, antecipou que apelará à decisão do tribunal. "Não consigo entender, há gravíssimos casos de corrupção nos quais ninguém vai a julgamento", disse a ex-ministra ao sair do tribunal de Buenos Aires.
Miceli foi condenada por ter guardado no banheiro de seu gabinete do Ministério da Economia cerca de 31.730 dólares e 100 mil pesos (agora US$ 20,4 mil) em dinheiro, que ela atribuiu a uma operação imobiliária privada.
Por isso, a funcionária renunciou ao cargo no dia 16 de julho de 2007, cinco meses antes da conclusão do mandato de Néstor Kirchner.
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A bolsa com o dinheiro foi encontrada no dia 5 de julho de 2007 por um bombeiro que fazia uma inspeção de segurança no gabinete da ministra, que não se encontrava no local.
A promotoria acusou então Miceli de guardar dinheiro em espécie para ocultar sua origem ilegal.
Em suas últimas palavras diante do tribunal, a ex-ministra afirmou que "sou uma pessoa que sempre viveu do trabalho, seguindo uma linha de conduta", com todos os bens declarados.
Miceli insistiu que o dinheiro veio de um empréstimo de um irmão, falecido há três meses, e de uma amiga; e que seria utilizado para comprar uma casa. O dinheiro ficou no banheiro do gabinete por "esquecimento".
Outros dois ex-funcionários dos governos ;kirchner; acusados judicialmente são os ex-secretários de Transportes Ricardo Jaime e Juan Pablo Schiavi, mas ainda sem condenação.
Os juízes também proibiram Miceli de exercer cargos públicos por oito anos, segundo a leitura transmitida diretamente pela TV, na primeira condenação de uma funcionária dos governos de Néstor Kirchner (2003-2007) e de sua sucessora, Cristina Kirchner.
A ex-funcionária, de 60 anos, antecipou que apelará à decisão do tribunal. "Não consigo entender, há gravíssimos casos de corrupção nos quais ninguém vai a julgamento", disse a ex-ministra ao sair do tribunal de Buenos Aires.
Miceli foi condenada por ter guardado no banheiro de seu gabinete do Ministério da Economia cerca de 31.730 dólares e 100 mil pesos (agora US$ 20,4 mil) em dinheiro, que ela atribuiu a uma operação imobiliária privada.
Por isso, a funcionária renunciou ao cargo no dia 16 de julho de 2007, cinco meses antes da conclusão do mandato de Néstor Kirchner.
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A bolsa com o dinheiro foi encontrada no dia 5 de julho de 2007 por um bombeiro que fazia uma inspeção de segurança no gabinete da ministra, que não se encontrava no local.
A promotoria acusou então Miceli de guardar dinheiro em espécie para ocultar sua origem ilegal.
Em suas últimas palavras diante do tribunal, a ex-ministra afirmou que "sou uma pessoa que sempre viveu do trabalho, seguindo uma linha de conduta", com todos os bens declarados.
Miceli insistiu que o dinheiro veio de um empréstimo de um irmão, falecido há três meses, e de uma amiga; e que seria utilizado para comprar uma casa. O dinheiro ficou no banheiro do gabinete por "esquecimento".
Outros dois ex-funcionários dos governos ;kirchner; acusados judicialmente são os ex-secretários de Transportes Ricardo Jaime e Juan Pablo Schiavi, mas ainda sem condenação.