Agência France-Presse
postado em 28/12/2012 18:18
Nova York - Os preços dos contratos futuros de petróleo encerraram a sexta-feira em leve queda em Nova York, com os investidores prudentes ante as cifras de reservas nos EUA e as incertezas sobre as negociações fiscais entre a Casa Branca e o Congresso em Washington.
O barril de "light sweet crude" (WTI) com entrega para fevereiro perdeu 7 centavos de dólar, fechando a 90,80 dólares no New York Mercantile Exchange (Nymex).
Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para fevereiro caiu 18 centavos de dólar, para 110,62 dólares.
O mercado, que abriu em alta, passou a recuar após a publicação do relatório semanal de reservas do Departamento de Energia.
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O barril de "light sweet crude" (WTI) com entrega para fevereiro perdeu 7 centavos de dólar, fechando a 90,80 dólares no New York Mercantile Exchange (Nymex).
Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para fevereiro caiu 18 centavos de dólar, para 110,62 dólares.
O mercado, que abriu em alta, passou a recuar após a publicação do relatório semanal de reservas do Departamento de Energia.
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As reservas de petróleo nos Estados Unidos recuaram menos que o esperado pelo mercado na semana passada, de acordo com cifras semanais do Departamento de Energia (DoE), divulgadas nesta sexta-feira.
As reservas perderam 600.000 barris na semana terminada em 21 de dezembro, para 371,1 milhões de barris, enquanto que os especialistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires previam um recuo de 1,9 milhão de barris.
As reservas de produtos destilados, por sua vez, aumentaram em 2,4 milhões de barris, a 119,4 milhões, contra uma queda de 300.000 barris esperada pelos analistas.
A divulgação do relatório aconteceu na sexta-feira e não na quarta, como é habitual, devido ao feriado de Natal.
Além disso, os operadores têm acompanhado de perto as negociações entre a Casa Branca e o Congresso para evitar uma crise fiscal a partir de primeiro de janeiro.
O presidente Barack Obama está reunido nesta sexta-feira com os líderes do Congresso para tentar evitar o chamado "abismo fiscal", que consiste em um aumento automático de impostos e um corte do gasto público, que serão realizados caso não seja modificada a legislação atual.
"Apesar dos desacordos, as cotações continuam relativamente resistentes", disse Olivier Jakob, da Petromatrix.