Agência France-Presse
postado em 28/12/2012 18:38
Bangui, República Centro-Africana - O governo centro-africano e a coalizão rebelde Seleka aceitaram "dialogar sem condições prévias", afirmou nesta sexta-feira (28/12) em Bangui o secretário geral adjunto da Comunidade econômica dos Estados da África Central (CEEAC), Guy-Pierre García.
Não foi fixada nenhuma data, mas, segundo García, que chegou na quinta-feira em missão de mediação, o diálogo acontecerá "em Libreville em breve (...) Ninguém impôs condições: nem os presidentes (dos Estados da África central), os governos, os rebeldes, os político-militares, nem a oposição (centro-africana)".
A coalizão rebelde Seleka ("Alianza" em sango, a língua nacional), que pegou em armas no dia 10 de dezembro, reivindica o respeito aos acordos de paz estabelecidos entre 2007 e 2011 que, segundo ela, o governo do presidente François Bozizé não cumpriu.
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Em duas semanas a rebelião se apoderou de cidades estratégicas como Bria (cidade rica em diamantes do centro), Bambari (centro-sul), depois de Kaga Bandoro (centro-norte), se aproximando perigosamente a Bangui pelo norte e no leste.
Com pouco equipamento, desmotivado e mal organizado, o exército regular do país impôs pouca resistência e não parece capaz de deter o avanço da rebelião.
A República Centro-africana é um país rico em minérios, sem saída para o mar e com menos de cinco milhões de habitantes. Ocupa o posto 179 de 187 na classificação da ONU dos países menos desenvolvidos e enfrentou frequentes golpes de Estado e revoltas.
Não foi fixada nenhuma data, mas, segundo García, que chegou na quinta-feira em missão de mediação, o diálogo acontecerá "em Libreville em breve (...) Ninguém impôs condições: nem os presidentes (dos Estados da África central), os governos, os rebeldes, os político-militares, nem a oposição (centro-africana)".
A coalizão rebelde Seleka ("Alianza" em sango, a língua nacional), que pegou em armas no dia 10 de dezembro, reivindica o respeito aos acordos de paz estabelecidos entre 2007 e 2011 que, segundo ela, o governo do presidente François Bozizé não cumpriu.
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Com pouco equipamento, desmotivado e mal organizado, o exército regular do país impôs pouca resistência e não parece capaz de deter o avanço da rebelião.
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