Agência France-Presse
postado em 29/12/2012 11:58
Madri - Os membros presos do ETA, grupo que procura a independência da região do País Basco (Euskal Herria), de Espanha e França, pediram em um comunicado emitido neste sábado (29/12) sua transferência a prisões do País Basco, dizendo que, do contrário, "estará em jogo a viabilidade do processo" de paz na região.
Segundo o grupo, esta é a principal reivindicação da organização armada para negociar sua dissolução, advertindo. "O que está em jogo não é melhorar nossa situação, mas sim a viabilidade desse processo", afirmaram os presos de ETA em um comunicado escrito em basco e publicado neste sábado pelo jornal independentista Gara, canal habitual de comunicação do grupo armado.
"Reunir a todos em Euskal Herria (País Basco) criará novas condições e facilitará novas opções", em um processo iniciado em outubro de 2011, quando o ETA anunciou o fim de sua atividade armada, conforme afirmado em extratos traduzidos ao espanhol pelo site do Gara.
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Em novembro de 2011, a organização basca manifestou sua disposição de discutir o desarmamento em troca de uma anistia para todos os presos, mas a proposta foi rejeitada por Madri.
Em maio passado, o ministro espanhol do Interior, Jorge Fernández Díaz, reafirmou à imprensa que "a política do governo em relação ao ETA é muito clara: exigimos sua dissolução incondicional". "O governo não negociou, não negocia e nem negociará com o ETA".
O enfraquecimento do ETA permitiu um impulso político da esquerda separatista basca, que há dois anos se afastou da violência e nas eleições de 21 de outubro no País Basco obteve a segunda posição com a coalizão EH Bildu.
Este movimento, também representado no Parlamento Espanhol, defende a flexibilização da política penitenciária do governo central em relação aos membros do ETA presos.
O ETA, classificado como organização terrorista por Estados Unidos e União Europeia, é responsabilizado pela morte de 829 pessoas, principalmente na Espanha. O último atentado do grupo ocorreu em solo espanhol, em agosto de 2009.
Segundo o grupo, esta é a principal reivindicação da organização armada para negociar sua dissolução, advertindo. "O que está em jogo não é melhorar nossa situação, mas sim a viabilidade desse processo", afirmaram os presos de ETA em um comunicado escrito em basco e publicado neste sábado pelo jornal independentista Gara, canal habitual de comunicação do grupo armado.
"Reunir a todos em Euskal Herria (País Basco) criará novas condições e facilitará novas opções", em um processo iniciado em outubro de 2011, quando o ETA anunciou o fim de sua atividade armada, conforme afirmado em extratos traduzidos ao espanhol pelo site do Gara.
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Em novembro de 2011, a organização basca manifestou sua disposição de discutir o desarmamento em troca de uma anistia para todos os presos, mas a proposta foi rejeitada por Madri.
Em maio passado, o ministro espanhol do Interior, Jorge Fernández Díaz, reafirmou à imprensa que "a política do governo em relação ao ETA é muito clara: exigimos sua dissolução incondicional". "O governo não negociou, não negocia e nem negociará com o ETA".
O enfraquecimento do ETA permitiu um impulso político da esquerda separatista basca, que há dois anos se afastou da violência e nas eleições de 21 de outubro no País Basco obteve a segunda posição com a coalizão EH Bildu.
Este movimento, também representado no Parlamento Espanhol, defende a flexibilização da política penitenciária do governo central em relação aos membros do ETA presos.
O ETA, classificado como organização terrorista por Estados Unidos e União Europeia, é responsabilizado pela morte de 829 pessoas, principalmente na Espanha. O último atentado do grupo ocorreu em solo espanhol, em agosto de 2009.