Agência France-Presse
postado em 31/12/2012 11:43
Nova Delhi - A família da estudante indiana vítima de um estupro coletivo disse nesta segunda-feira que não descansará até que os assassinos da jovem sejam enforcados, enquanto a polícia finalizou sua investigação e as acusações serão apresentadas contra os suspeitos nesta semana.
"A luta acaba de começar. Queremos que todos os acusados sejam enforcados e lutaremos até o fim para isso", declarou o irmão da jovem de 23 anos ao jornal Indian Express.
A estudante de fisioterapia, que planejava se casar em fevereiro, morreu no sábado em um hospital de Cingapura pelos ferimentos causados pelos homens que a estupraram e espancaram em um ônibus em Nova Délhi.
O corpo da vítima, de família pobre, foi cremado no domingo em Nova Délhi, de acordo com os rituais hindus.
No dia 16 de dezembro, a jovem e seu namorado voltavam do cinema em um ônibus, onde seis homens a estupraram e a agrediram sexualmente com uma barra de ferro para depois lançá-la do veículo.
Seu namorado, um engenheiro informático de 28 anos, também sofreu graves ferimentos depois de ser atacado e lançado na estrada.
Familiares disseram ao jornal The Indian Express que o jovem participou de uma rodada de identificação de suspeitos em Tihar, uma prisão de segurança máxima de Nova Délhi.
Seus agressores enfrentam a pena de morte, que na Índia é executada na forca, embora este país não costume aplicar esse tipo de sentença.
Em uma entrevista concedida ao mesmo jornal, o pai da jovem expressou sua angústia após a divulgação de sua morte.
"É muito doloroso. Não consegui voltar a entrar em seu quarto. Ela nasceu nesta casa. Seus livros, suas roupas, tudo está ali", disse.
A família vive pobremente em um apartamento perto do aeroporto de Délhi, onde o pai trabalha depois de ter vendido suas escassas terras agrícolas para financiar os estudos da filha, segundo parentes.
A polícia de Délhi, por sua vez, assegurou que sua investigação estava quase completa, à espera da chegada do relatório da necropsia dos médicos de Cingapura, das conclusões dos especialistas forenses e das acusações, que serão divulgadas na quinta-feira.
"Corresponde ao tribunal decidir quando o julgamento começará", disse o porta-voz da polícia, Rajan Bhagat.
"A luta acaba de começar. Queremos que todos os acusados sejam enforcados e lutaremos até o fim para isso", declarou o irmão da jovem de 23 anos ao jornal Indian Express.
A estudante de fisioterapia, que planejava se casar em fevereiro, morreu no sábado em um hospital de Cingapura pelos ferimentos causados pelos homens que a estupraram e espancaram em um ônibus em Nova Délhi.
O corpo da vítima, de família pobre, foi cremado no domingo em Nova Délhi, de acordo com os rituais hindus.
No dia 16 de dezembro, a jovem e seu namorado voltavam do cinema em um ônibus, onde seis homens a estupraram e a agrediram sexualmente com uma barra de ferro para depois lançá-la do veículo.
Seu namorado, um engenheiro informático de 28 anos, também sofreu graves ferimentos depois de ser atacado e lançado na estrada.
Familiares disseram ao jornal The Indian Express que o jovem participou de uma rodada de identificação de suspeitos em Tihar, uma prisão de segurança máxima de Nova Délhi.
Seus agressores enfrentam a pena de morte, que na Índia é executada na forca, embora este país não costume aplicar esse tipo de sentença.
Em uma entrevista concedida ao mesmo jornal, o pai da jovem expressou sua angústia após a divulgação de sua morte.
"É muito doloroso. Não consegui voltar a entrar em seu quarto. Ela nasceu nesta casa. Seus livros, suas roupas, tudo está ali", disse.
A família vive pobremente em um apartamento perto do aeroporto de Délhi, onde o pai trabalha depois de ter vendido suas escassas terras agrícolas para financiar os estudos da filha, segundo parentes.
A polícia de Délhi, por sua vez, assegurou que sua investigação estava quase completa, à espera da chegada do relatório da necropsia dos médicos de Cingapura, das conclusões dos especialistas forenses e das acusações, que serão divulgadas na quinta-feira.
"Corresponde ao tribunal decidir quando o julgamento começará", disse o porta-voz da polícia, Rajan Bhagat.