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Paquistão assume a presidência temporária do Conselho de Segurança da ONU

postado em 02/01/2013 11:21
O Paquistão ocupa a partir deste mês a presidência temporária do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que reúne 15 integrantes, dos quais apenas cinco têm assentos permanentes. O representante do Paquistão no órgão, embaixador Masood Khan, disse que as primeiras reuniões serão para discutir o combate ao terrorismo e as forças de paz das Nações Unidas.

De acordo com o governo do Paquistão, cerca de 145 mil homens do país participaram de 40 missões de paz em 23 países, nos últimos 52 anos. Segundo Khan, 132 morreram em missões. O embaixador destacou também que está entre as prioridades debater a questão da Palestina, que reivindica o direito de ser um Estado autônomo e independente. O assunto será tema de reunião em 23 de novembro.

"Queremos construir um consenso e promover pontes para acabar com as diferenças", ressaltou Masood Khan. Em comunicado, ele informou os temas das primeiras reuniões do conselho.

A primeira será no dia 15, sob o comando do ministro das Relações Exteriores do Paquistão, Hina Rabbani Khar. A segunda reunião será dia 21, sob a presidência do primeiro-ministro paquistanês, Raja Pervez Ashraf.

[SAIBAMAIS]Também estará em pauta a questão da crise na Síria, que já dura 21 meses. O embaixador paquistanês disse que há a proposta de chamar o emissário especial das Nações Unidas e da Liga Árabe, Lakhdar Brahimi, para uma reunião no conselho.



O Conselho de Segurança é formado por 15 países. As vagas rotativas são ocupadas por cada país a cada dois anos. Atualmente os assentos rotativos estão com: Paquistão, Marrocos, Argentina, Ruanda, Austrália, a Coreia do Sul, Luxemburgo, Togo, Guatemala e Azerbaijão. Os assentos permanentes são ocupados pelos Estados Unidos, pela França, pelo Reino Unido, pela Rússia e pela China.

A presidente Dilma Rousseff é uma das principais críticas do atual formato do Conselho de Segurança, que foi constituído nos anos de 1940 e reproduz o cenário internacional da época. A presidente defende que o órgão seja ampliado e que o Brasil tenha direito a um assento permanente. O assunto, no entanto, não tem consenso entre os membros permanentes do órgão.

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