Agência France-Presse
postado em 03/01/2013 16:25
Washington - Com um total de 20 senadoras e 81 mulheres na Câmara dos Deputados, o Congresso dos Estados Unidos nunca foi tão feminino quanto atualmente em sua história, resultado de um esforço apoiado pelos democratas para eleger mulheres para atuar como legisladoras.O contingente feminino conquistou sete assentos a mais do que na legislatura anterior, somando um total de 101 dos 535 existentes (19%). Este número tem aumentado a cada eleição, depois de um salto histórico em 1992, ano da eleição do presidente democrata Bill Clinton.
O número de não-brancos eleitos entre os democratas também aumentou, ilustrando o crescimento da diversidade, muito à frente de seu adversário, o Partido Republicano, que ainda é dominado por brancos do sexo masculino.
Na Câmara dos Representantes, uma das duas que compõem o Congresso, um total de 43 negros, 35 hispânicos e 11 asiáticos foram eleitos em 6 de novembro, de um total de 435 membros. Todos os negros são democratas.
No Senado, 16 das 20 mulheres eleitas são democratas, três a mais do que no período anterior.
Mas nesta Câmara, onde os senadores individuais têm mais poder do que os deputados e são eleitos para um mandato de seis anos, dois republicanos são latino-americanos, incluindo o popular Marco Rubio, de origem cubana.
E o único senador negro também é um republicano, Tim Scott.
Cada eleito deve assumir suas funções nesta quinta-feira, durante a cerimônia de posse do 113; Congresso americano.
O equilíbrio político do Congresso não se alterou em relação às eleições passadas. A Câmara ainda é controlada pelos republicanos, que têm 235 dos 435 assentos. No Senado, no entanto, os democratas detêm a maioria, com 55 das 100 cadeiras