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Austrália ameaça prender cidadãos australianos que combatem na Síria

Agência France-Presse
postado em 04/01/2013 06:50
Sydney - A Austrália advertiu nesta sexta-feira (4/1) seus cidadãos que estão combatendo na Síria que eles se arriscam a vinte anos de prisão, após a suposta morte de um australiano, no domingo (30/12), neste país em guerra civil. Um porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Bob Carr, declarou que o governo recebeu informações segundo as quais mais de 100 australianos participaram do conflito desde 2011, embora não tenha provas de seu envolvimento no momento atual.

[SAIBAMAIS]Em virtude da lei penal de 1978, "está proibido ir a um país estrangeiro com a intenção de participar de hostilidades", disse. "A pena é de 20 anos de prisão, e quem recrutar gente na Austrália para lutar no exterior se arrisca a sete anos", advertiu o porta-voz.

Acredita-se que ao menos três australianos morreram na Síria. O último, apelidado de "Abu al-Walid al-Australi", morreu no domingo em um ataque rebelde contra a base militar de Wadi Deif, no noroeste do país, segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). O governo australiano condenou abertamente o regime sírio pelas vítimas do conflito, exigiu a saída do presidente Bashar al-Assad e expulsou vários diplomatas sírios.

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