Agência France-Presse
postado em 08/01/2013 19:06
Centennial - Gravações do serviço de emergência americano, também conhecido como 911, foram reproduzidas na corte nesta terça-feira (8/1), no segundo dia da .
Na primeira das cerca de 40 ligações ao serviço de emergência feitas num período de 10 minutos, 30 explosões podem ser ouvidas em menos de 30 segundos, o que dificultou o entendimento do que estava sendo dito ao telefone.
Em outra ligação, Kaylin Bailey, de 14 anos, informa ao operador que seus dois primos tinham sido baleados, e que um deles não parecia estar respirando.
"A gente precisa tentar reanimar o seu primo que não está respirando", diz o operador.
"Não consigo te ouvir" responde Bailey, no meio do caos que se prolifera no cinema de Aurora, no Colorado.
As audiências, marcadas por vários momentos de emoção, começaram na segunda-feira com policiais descrevendo cenas de terror no interior do cinema onde James Holmes, de 25 anos, é suspeito de ter atirado contra o público presente em 20 de julho do ano passado.
Alguns policiais tentavam conter as lágrimas enquanto testemunhavam sobre aquela noite na qual 12 pessoas foram mortas e outras dezenas ficaram feridas na sessão de estreia do filme "Batman: O Cavaleiro das Trevas ressurge".
O massacre de Aurora reacendeu o recorrente debate nos Estados Unidos sobre a restrição ao porte de armas, uma discussão que ganhou força com o tiroteio na escola de Sandy Hook, que terminou com a morte de 20 crianças em dezembro.