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Se Assad cair, assegurar armas químicas será prioridade para EUA

Os Estados Unidos estão cada vez mais centrados em como assegurar as armas químicas da Síria caso caia o presidente Bashar al Assad, mas não considera o envio de tropas terrestres, disse esta quinta-feira o secretário de Defesa americano, Leon Panetta.

Ao mesmo tempo em que o governo americano emitiu severas advertências ao regime sírio contra o uso de armas químicas em sua guerra com as forças rebeldes, Panetta disse que o cenário mais provável na Síria se Assad fosse derrubado seria um vazio caótico.

"Acho que a maior preocupação agora é quais passos da comunidade internacional para assegurar que, quando Assad cair, faça um processo e um procedimento para nos assegurar que não podemos trabalhar em assegurar estes locais. Este é o maior desafio agora", disse Panetta durante entrevista coletiva.



O governo americano está discutindo este assunto com Israel e outros países da região, disse o político, que descartou a mobilização por parte dos Estados Unidos de tropas em terra de um cenário "hostil".

"Não estamos falando de tropas terrestres", afirmou Panetta.

O máximo oficial militar dos Estados Unidos, o general Martim Dempsey, disse na mesma conferência que se Assad decidia utilizar suas reservas químicas contra as forças da oposição, seria virtualmente impossível detê-lo.

Evitar o lançamento de armas químicas "seria quase inalcançável porque teria que ter tal clareza de inteligência, você sabe, vigilância persistente, teria que de fato vê-lo antes que ocorresse", disse. "Isso é pouco provável", sentenciou.