Agência France-Presse
postado em 12/01/2013 11:58
Paris - Milhares de curdos vindos de todas as partes da Europa participavam de um protesto neste sábado (12/1) em Paris para expressar sua indignação após o assassinato de três militantes curdas ligadas ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) na capital francesa.
Enfrentando a chuva, os curdos agitavam bandeiras do PKK. Muitos deixaram a Alemanha para homenagear Sakine Cansiz, Fidan Dogan e Leyla Soylemez, mortas com tiros na cabeça no centro de informações do Curdistão, no centro de Paris.
Entre emoção e revolta, os manifestantes agitavam bandeirolas com o lema "Os mártires da revolução são eternos". "Esse crime é um crime contra o povo curdo, contra a paz", lançou uma oradora no início da manifestação diante da Estação do Leste, pedindo a prisão dos assassinos, a suspensão de um acordo de cooperação policial entre França e Turquia e a retirada do PKK da lista de organizações terroristas.
"Essa agressão ocorreu no momento em que as discussões em andamento para encontrar uma solução para a questão curda na Turquia ganham destaque", ressalta a Federação das Associações Curdas da França (Feyka) em um comunicado distribuído durante a manifestação.
"O Estado francês tem a sua parcela de responsabilidade. Se os autores desses crimes não forem encontrados, a França será considerada cúmplice", acrescenta a Feyka no comunicado.
Mais cedo, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, exortou a França a elucidar "imediatamente" a morte das três mulheres. "O chefe de Estado também deve explicar imediatamente aos franceses, aos turcos e ao resto do mundo, por que ele estava relacionado a essas terroristas", acrescentou.
O presidente François Hollande havia declarado na quinta-feira que conhecia uma das três vítimas que "se reunia com frequência" com autoridades políticas francesas.
Enfrentando a chuva, os curdos agitavam bandeiras do PKK. Muitos deixaram a Alemanha para homenagear Sakine Cansiz, Fidan Dogan e Leyla Soylemez, mortas com tiros na cabeça no centro de informações do Curdistão, no centro de Paris.
Entre emoção e revolta, os manifestantes agitavam bandeirolas com o lema "Os mártires da revolução são eternos". "Esse crime é um crime contra o povo curdo, contra a paz", lançou uma oradora no início da manifestação diante da Estação do Leste, pedindo a prisão dos assassinos, a suspensão de um acordo de cooperação policial entre França e Turquia e a retirada do PKK da lista de organizações terroristas.
"Essa agressão ocorreu no momento em que as discussões em andamento para encontrar uma solução para a questão curda na Turquia ganham destaque", ressalta a Federação das Associações Curdas da França (Feyka) em um comunicado distribuído durante a manifestação.
"O Estado francês tem a sua parcela de responsabilidade. Se os autores desses crimes não forem encontrados, a França será considerada cúmplice", acrescenta a Feyka no comunicado.
Mais cedo, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, exortou a França a elucidar "imediatamente" a morte das três mulheres. "O chefe de Estado também deve explicar imediatamente aos franceses, aos turcos e ao resto do mundo, por que ele estava relacionado a essas terroristas", acrescentou.
O presidente François Hollande havia declarado na quinta-feira que conhecia uma das três vítimas que "se reunia com frequência" com autoridades políticas francesas.