Mundo

Para Roma, ataque contra cônsul em Benghazi foi 'um ato vil de terrorismo'

Agência France-Presse
postado em 13/01/2013 09:39
Roma - O ministro italiano das Relações Exteriores, Giulio Terzi, "condenou firmemente" neste domingo (13/1) o ataque contra seu cônsul praticado sábado à noite em Benghazi (Líbia), o classificando "de ato vil de terrorismo". "Trata-se de uma tentativa de desestabilização das instituições da nova Líbia", considera o ministro em um comunicado, manifestando "a sua condenação mais firme" e "seu pleno apoio ao caminho democrático e de reformas feitas pelas autoridades de Trípoli, que prometeram justiça neste ato vil de terrorismo".

O cônsul da Itália em Benghazi, Guido De Sanctis, escapou no sábado de um atentado quando seu carro blindado foi atingido por tiros. Ninguém ficou ferido.

Leia mais notícias em Mundo


Segundo o ministro, Guido De Sanctis escapou ileso "graças ao dispositivo de segurança que o protegia".

[SAIBAMAIS]Esse ataque ocorreu no dia seguinte a uma visita a Roma do presidente da Assembleia Nacional Líbia, Mohamed al-Megaryef, e à realização do segundo fórum ítalo-líbio, indica também a Farnesina, o Ministério italiano das Relações Exteriores.

A Itália é o ex-estado colonial da Líbia e Roma sempre manteve contatos estreitos com o coronel Muamar Kadhafi, apesar de ter contribuído com os esforços da Otan para derrubar o ditador líbio.

O país é o maior investidor estrangeiro no setor energético da Líbia e tem realizado importantes esforços para restabelecer as boas relações com o governo em Trípoli.

De Sanctis, 51 anos, está em Benghazi desde o início da revolta popular contra Kadhafi, em fevereiro de 2011, e deve assumir na próxima semana outra função diplomática, no Qatar.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação