Agência France-Presse
postado em 13/01/2013 11:37
Cairo - Uma corte de cassação egípcia ordenou neste domingo (13/1) um novo processo para o presidente deposto Hosni Mubarak e seu ministro do Interior, Habib el-Adli, condenados em junho à prisão perpétua pela repressão à revolta de 2011, constatou um correspondente da AFP.
O tribunal, que divulgou seu veredicto após alguns minutos de deliberação, decidiu aceitar os recursos dos acusados e ordenar um novo julgamento para Mubarak, seu ministro de Interior, seus dois filhos Alaa e Gamal, e seis autoridades dos serviços de segurança.
O anúncio do tribunal foi recebido com gritos de "Viva a justiça" de partidários do ex-presidente egípcio, que exibiam imagens de Mubarak.
Hosni Mubarak, de 84 anos, foi condenado em 2 de junho à prisão perpétua, assim como seu ministro do Interior, pela morte de manifestantes durante a revolta de 2011. Em troca, seis antigas autoridades da polícia foram absolvidas.
Os dois filhos de Mubarak, Alaa e Gamal, eram acusados de corrupção, mas esses crimes tinham sido declarados prescritos.
Estes veredictos, principalmente as absolvições das autoridades policiais, levaram milhares de egípcios a protestar no Cairo e em várias cidades do país.
Mubarak foi o primeiro líder derrubado na chamada Primavera Árabe a ser julgado, após três décadas no poder.
O tribunal, que divulgou seu veredicto após alguns minutos de deliberação, decidiu aceitar os recursos dos acusados e ordenar um novo julgamento para Mubarak, seu ministro de Interior, seus dois filhos Alaa e Gamal, e seis autoridades dos serviços de segurança.
O anúncio do tribunal foi recebido com gritos de "Viva a justiça" de partidários do ex-presidente egípcio, que exibiam imagens de Mubarak.
Hosni Mubarak, de 84 anos, foi condenado em 2 de junho à prisão perpétua, assim como seu ministro do Interior, pela morte de manifestantes durante a revolta de 2011. Em troca, seis antigas autoridades da polícia foram absolvidas.
Os dois filhos de Mubarak, Alaa e Gamal, eram acusados de corrupção, mas esses crimes tinham sido declarados prescritos.
Estes veredictos, principalmente as absolvições das autoridades policiais, levaram milhares de egípcios a protestar no Cairo e em várias cidades do país.
Mubarak foi o primeiro líder derrubado na chamada Primavera Árabe a ser julgado, após três décadas no poder.