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Confiança no governo Obama está acima de 50%, aponta pesquisa americana

Embora a maioria dos americanos continue cética sobre sua gestão da economia, a pesquisa do New York Times-CBS mostrou 51% de aprovação para Obama

Agência France-Presse
postado em 18/01/2013 17:37
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conta com um índice de aprovação de 51%, embora a maioria dos americanos continue cética sobre sua gestão da economia, segundo a pesquisa do New York Times-CBS divulgada nesta sexta-feira (18/1), dias antes do início de seu segundo mandato.

Dois meses depois de sua reeleição, após uma campanha eleitoral durante a qual foi duramente criticado por seu plano econômico, Obama ainda não convence os americanos neste ponto: 49% desaprova sua gestão econômica, enquanto 46% a considera satisfatória.

Dos americanos consultados, 47% desaprovam sua gestão dos assuntos fiscais, enquanto 45% a apoiam, segundo a mesma sondagem, depois do acordo de última hora para evitar o "abismo fiscal" alcançado no final de dezembro, que aumentou os impostos para as rendas mais altas.

No entanto, 54% dos consultados desaprovam a forma como Obama tratou o problema do déficit, enquanto 37% a consideram um ponto positivo, em um momento em que os Estados Unidos se aproximam do limite da dívida, situado em 16,934 bilhões de dólares, e o presidente pede que o Congresso o eleve.

Obama está melhor por sua gestão da segurança nacional, já que 49% dos americanos estão satisfeitos com seu governo nesse aspecto e 36% não, segundo a pesquisa realizada entre 11 e 15 de janeiro com 1.100 adultos, com margem de erro de mais ou menos três pontos.

[SAIBAMAIS]Este nível de confiança situa Obama em uma posição similar à de seu antecessor George W. Bush.

Mas o índice de popularidade conseguido por Obama está bastante abaixo da confiança obtida pelo democrata Bill Clinton, que conseguiu um apoio de 60% no início de seu segundo mandato, em janeiro de 1997.



Também está longe da aprovação de 62% obtida por Ronald Reagan no início de seu segundo mandato, em 1985.

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