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Islamitas ainda mantêm sete reféns estrangeiros em campo de gás na Argélia

Segundo a Agência mauritana Nuakchott Informação, os reféns são três belgas, dois americanos, um japonês e um britânico

Agência France-Presse
postado em 18/01/2013 17:57
Nouakchott - O comando islamita que tomou uma instalação de um campo de gás no deserto argelino ainda mantém em seu poder sete reféns estrangeiros, afirmaram nesta sexta-feira (18/1) fontes islamitas à Agência mauritana Nuakchott Informação (ANI).

Fontes do grupo autor do ataque, que se identifica como "Aqueles que assinam com sangue", ligado à Al-Qaeda, disseram à ANI --habitual meio de comunicação dos islamitas-- que "ainda mantêm sete estrangeiros como reféns no local, que teve uma parte destruída durante o ataque das forças argelinas" ao complexo para libertá-los.

Os reféns são três belgas, dois americanos, um japonês e um britânico, acrescentou a ANI em seu portal na internet.

Uma fonte de segurança argelina indicou, por sua vez, "dez reféns" ainda em poder dos sequestradores, sem revelar se são estrangeiros.

As fontes islamitas indicam que o líder do grupo é Abdelrahmane, "o Nigeriano", e não Abou al-Baraa, como havia informado na quinta-feira um porta-voz do grupo que anunciara sua morte no ataque do Exército.

O argelino Abou al-Baraa liderava o grupo que realizou o sequestro, enquanto "o Nigeriano" está entre os sequestradores que mantêm em seu poder sete reféns. Este é o chefe do grupo que efetuou o ataque e a tomada de reféns no campo de gás, segundo essas fontes.

[SAIBAMAIS]Originário de uma tribo árabe do Níger, Abdelrahmane se juntou a um grupo salafista na Argélia em 2005 e se aproximou de Mokhtar Belmokhtar, um jihadista argelino que reivindicou o sequestro de quarta.

Belmokhtar é um ex-líder da Al-Qaeda no Magreb Islâmico (Aqmi), mas deixou a organização em outubro passado para criar sua própria unidade de combate, o batalhão "dos mascarados".



"Conhecido por ser o homem das missões difíceis, o nigeriano participou de importantes missões em Mauritânia, Mali e Níger", segundo a ANI.

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