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EUA aposta no rápido desenvolvimento tecnológico dos aviões não tripulados

Israel foi o primeiro país a desenvolver a tecnologia com fins militares. Exporta e produz essas aeronaves em parceria com vários países

Pablo Pires Fernandes
postado em 20/01/2013 07:32

Belo Horizonte ; A invenção dos drones ; como são chamadas as aeronaves não tripuladas e controladas a distância ; é uma revolução. Embora possa ter aplicações civis e científicas, a grande revolução se dá no campo de batalha. Drones significam um degrau na escada da guerra. É o tipo de tecnologia que transforma a lógica de combate e altera a distribuição de capacidade bélica entre os países, como o tanque dos alemães na Primeira Guerra ou a bomba atômica dos americanos lançada sobre os japoneses em 1945.

O especialista Tom Engelhardt explica esse princípio de maneira precisa: ;Quando essas armas surgem, sempre são apontadas basicamente como as armas perfeitas e se acredita que são a solução definitiva, que elas vão trazer a paz etc. E, claro, elas não são capazes de fazer isso. Mas, na verdade, não importa, porque, no momento em que elas parecem ser capazes de fazer isso, essas armas se instalam no nosso mundo e começam a proliferar. E isso é o que está acontecendo rapidamente com os drones.;

As máquinas voadoras têm muitas qualidades: são equipadas para captar informações (imagens, sons, frequências), usam armas com precisão eletrônica, evitam mortes de soldados e deslocamentos de tropas em território inimigo. Essas vantagens já foram suficientes para convencer mais de 50 países a adotá-las, seja desenvolvendo-as ou as importando. Boa parte dos atuais drones tem como fim a vigilância. A cada dia, no entanto, esses mesmos robôs podem e estão sendo equipados com armas.

Israel foi o primeiro país a desenvolver a tecnologia com fins militares. Exporta e produz essas
aeronaves em parceria com vários países

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