Agência France-Presse
postado em 22/01/2013 17:53
Washington - A Casa Branca defendeu esta terça-feira (22/1) sua avaliação sobre a luta contra as mudanças climáticas e assegurou que este tema continua sendo uma prioridade, no dia seguinte ao reaparecimento deste tema no discurso de posse do presidente Barack Obama para um segundo mandato."O presidente disse claramente depois que ele assumiu funções (em janeiro de 2009) que atacar as mudanças climáticas e melhorar a segurança energética constituem uma de suas grandes prioridades e que será uma de suas grandes prioridades durante seu segundo mandato", afirmou o porta-voz do presidente americano, Jay Carney.
Na segunda-feira, diante de um milhão de pessoas reunidos no centro de Washington para vê-lo, Obama declarou, "vamos reagir à ameaça das mudanças climáticas, sabendo que o fracasso em fazê-lo seria uma traição a nossos filhos e às gerações futuras".
As mudanças climáticas também fizeram seu grande retorno aos discursos presidenciais, após uma campanha eleitoral de 2012, durante a qual o tema foi tratado apenas superficialmente.
Pouco após sua chegada ao poder em 2009, Obama propôs um projeto de lei ambicioso visando a reduzir sensivelmente as emissões de CO2 dos Estados Unidos, mas ele enfrentou a hostilidade de uma grande parte do Congresso, onde seus aliados democratas detinham, na época, a maioria absoluta.
Carney se levantou contra a ideia de que a avaliação de Obama sobre o tema seria superficial. "Ele tomou medidas históricas em face das mudanças climáticas (...), ao estabelecer normas (de consumo) sem precedentes para os carros e os caminhões, que reduzirão enormemente as emissões, além de permitir que os consumidores economizem bilhões de dólares", assegurou.
Isto "fez mais para reduzir as emissões de gás carbônico que qualquer outra medida, em nosso ponto de vista", acrescentou Carney. Em seu segundo mandato, Obama tem a intenção de continuar agindo neste tema, porque "não se trata apenas de uma questão de clima e meio ambiente, mas também de segurança nacional", afirmou o porta-voz, evocando o objetivo de uma independência energética dos Estados Unidos.