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Conselho de Segurança da ONU discute situação no Oriente Médio

A reunião ocorre um dia após as eleições parlamentares em Israel. Negociações de paz entre israelenses e palestinos foram interrompidas após o governo intensificar a ampliação de colônias na Cisjordânia

postado em 23/01/2013 09:45
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reúne nesta quarta-feira (23/1) para discutir a situação no Oriente Médio e as negociações entre israelenses e palestinos. A reunião ocorre no dia seguinte às eleições parlamentares em Israel, que registraram empate técnico entre os blocos de direita e centro-esquerda. As negociações de paz em Israel foram interrompidas após o governo intensificar a ampliação de colônias israelenses na Cijsordânia e em Jerusalém Oriental.

Em carta enviada há dez dias ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o representante do Estado da Palestina na ONU, Ryad Mansour, apelou para a interferência das Nações Unidas no tema. "Há um flagrante desrespeito pela lei internacional, o que exige atenção urgente e uma ação responsável da comunidade internacional", disse o diplomata palestino.

Em dezembro, o governo israelense anunciou a construção de mais de 6 mil novas casas em áreas ocupadas pelos palestinos, principalmente na região denominada E-1, em Jerusalém Oriental, seus arredores e a Cisjordânia. Para os palestinos, é uma maneira de punir a população e manter a política do Estado único.

[SAIBAMAIS]O Brasil é contra a expansão das colônias em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia. Em vários discursos, a presidente Dilma Rousseff defendeu o direito a dois Estados autônomos ; o de Israel e o da Palestina.



Os palestinos reclamam que a construção de casas por Israel em território ocupado leva ao confisco de terras, isolamento de aldeias e impedimento de acesso a escolas, hospitais, mercados e fazendas. "Todas essas questões agravam a situação e as tensões no terreno;, disse o representante da Palestina na ONU. ;Devemos enviar uma mensagem clara e forte a Israel para que cesse imediatamente suas políticas ilegais e se comprometa com a paz;, reiterou Mansour.

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