Agência France-Presse
postado em 26/01/2013 19:13
Santiago - O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, defendeu neste sábado (26/01), diante de empresários e líderes latino-americanos, um compromisso sólido para frear o protecionismo, e pediu um marco jurídico transparente para os investimentos.
"Precisamos de um compromisso político sólido para frear o protecionismo e promover a liberalização", disse Barroso em espanhol, na sessão de encerramento da IV Reunião de Cúpula empresarial da América Latina e União Europeia (UE), da qual participaram três dos quatro presidentes da Aliança do Pacífico, integrada por Colômbia, Chile, México e Peru.
[SAIBAMAIS] Barroso pediu um marco jurídico transparente para os investimentos. "É fundamental garantir um marco jurídico transparente e estável, que respeite as normas internacionais e evite a arbitrariedade", afirmou o presidente da Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia.
Venezuela, Argentina e Bolívia expropriaram empresas europeias nos últimos anos. Delegados venezuelanos na reunião de cúpula da Comunidade de Estados da América Latina e do Caribe e da UE informaram à AFP que a Venezuela exigiu que uma menção ao direito dos Estados de realizar expropriações fosse incluída no documento final de acordos do encontro.
"A expropriação é um mecanismo dos Estados para intervir na economia, assim como os subsídios. Este é um dos pontos que defendemos (no documento de acordo com a UE) como um mecanismo dos Estados para o bem-estar comum da sociedade", assinalou Rodolfo Sanz, secretário executivo da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba).
Na mesma reunião empresarial, a chanceler alemã, Angela Merkel, pediu "uma cooperação sem barreiras ao comércio".
"Ninguém pode achar que a melhor forma de superar a crise é o protecionismo. Acreditamos em uma concorrência justa", disse Merkel.
A Argentina aprovou barreiras protecionistas para manter seu nível de reservas internacionais, ao cortar o crédito internacional desde o default de sua dívida externa, em 2001. Já o Mercosul não assinou tratados de livre comércio com outras regiões ou países.
Merkel, juntamente com Barroso e os presidentes de Chile (Sebastián Piñera), Colômbia (Juan Manuel Santos) e México (Enrique Peña Nieto), assistiram à cerimônia de encerramento do encontro empresarial, realizado antes da reunião de cúpula Celac-UE, em Santiago.
Em seu discurso, Piñera defendeu a criação de "mais e melhores empresas".
"A América Latina precisa de mais, não menos, empresas, e de melhores empresas, com responsabilidade social", assinalou.
Já o presidente colombiano pediu uma maior governabilidade, para garantir a estabilidade política. "O maior desafio é manter a governabilidade, e, nisso, os empresários deveriam ter um papel mais ativo."
"Precisamos de um compromisso político sólido para frear o protecionismo e promover a liberalização", disse Barroso em espanhol, na sessão de encerramento da IV Reunião de Cúpula empresarial da América Latina e União Europeia (UE), da qual participaram três dos quatro presidentes da Aliança do Pacífico, integrada por Colômbia, Chile, México e Peru.
[SAIBAMAIS] Barroso pediu um marco jurídico transparente para os investimentos. "É fundamental garantir um marco jurídico transparente e estável, que respeite as normas internacionais e evite a arbitrariedade", afirmou o presidente da Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia.
Venezuela, Argentina e Bolívia expropriaram empresas europeias nos últimos anos. Delegados venezuelanos na reunião de cúpula da Comunidade de Estados da América Latina e do Caribe e da UE informaram à AFP que a Venezuela exigiu que uma menção ao direito dos Estados de realizar expropriações fosse incluída no documento final de acordos do encontro.
"A expropriação é um mecanismo dos Estados para intervir na economia, assim como os subsídios. Este é um dos pontos que defendemos (no documento de acordo com a UE) como um mecanismo dos Estados para o bem-estar comum da sociedade", assinalou Rodolfo Sanz, secretário executivo da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba).
Na mesma reunião empresarial, a chanceler alemã, Angela Merkel, pediu "uma cooperação sem barreiras ao comércio".
"Ninguém pode achar que a melhor forma de superar a crise é o protecionismo. Acreditamos em uma concorrência justa", disse Merkel.
A Argentina aprovou barreiras protecionistas para manter seu nível de reservas internacionais, ao cortar o crédito internacional desde o default de sua dívida externa, em 2001. Já o Mercosul não assinou tratados de livre comércio com outras regiões ou países.
Merkel, juntamente com Barroso e os presidentes de Chile (Sebastián Piñera), Colômbia (Juan Manuel Santos) e México (Enrique Peña Nieto), assistiram à cerimônia de encerramento do encontro empresarial, realizado antes da reunião de cúpula Celac-UE, em Santiago.
Em seu discurso, Piñera defendeu a criação de "mais e melhores empresas".
"A América Latina precisa de mais, não menos, empresas, e de melhores empresas, com responsabilidade social", assinalou.
Já o presidente colombiano pediu uma maior governabilidade, para garantir a estabilidade política. "O maior desafio é manter a governabilidade, e, nisso, os empresários deveriam ter um papel mais ativo."