Agência France-Presse
postado em 26/01/2013 20:49
Washington - Milhares de pessoas manifestaram-se neste sábado (26/01) em Washington, apoiadas pelo ministro da Educação e por deputados, em favor de um endurecimento das leis sobre porte de armas, seis semanas após a matança em uma escola da cidade de Newtown.
Os manifestantes, que se concentraram, em seguida, nas proximidades do Capitólio e da Casa Branca, pediram ao Congresso e ao governo de Barack Obama que atuem "desde já para controlar o porte de armas e frear a Associação Nacional do Rifle (NRA, sigla em inglês), poderoso lobby armamentista.
"Temos que agir, agir e agir, e deixar de falar. Em nome do presidente Barack Obama e do vice-presidente (Joe Biden), faremos o que estiver ao nosso alcance para aprovar uma legislação que reforce a segurança de nossas crianças, famílias e comunidades", prometeu o secretário de Educação, Arne Duncan.
Duncan lembrou à multidão que, quando chefiava a rede de escolas públicas de Chicago, nos anos 1990 e 2000, "a cada duas semanas enterrava-se uma criança vítima de arma de fogo".
"Isto tem que mudar. Nosso país merece", disse o secretário, aplaudido por milhares de pessoas, que marcharam por meia hora em silêncio, enfrentando o frio e exibindo cartazes com o nome de parentes mortos a tiros. "Meus filhos são mais importantes do que suas armas", lia-se em um deles.
Cerca de 270 milhões de armas estão em poder de americanos, uma média de 88,8 para cada 100 habitantes. Em 2011, 32.163 pessoas morreram vítimas de armas de fogo, ou 10,3 em cada 100.000 habitantes.
A manifestante Adrienne Leff contou à AFP como seu cunhado foi "assassinado com 11 tiros" na véspera do Natal, em Washington, porque queriam levar sua carteira. "Não tinham motivo para portar aquelas armas."
O prefeito da capital americana, Vincent Gray, fervente defensor de uma legislação sobre o porte de armas, pediu no ato público que "se faça algo para que todos estejam protegidos desses irresponsáveis e irracionais que atravessam nossos estados munidos de armas às quais não deveriam ter acesso".
Em meados de janeiro, o presidente Obama assinou 23 decretos e propôs ao Congresso medidas contra a violência gerada pelas armas de fogo.
Os manifestantes, que se concentraram, em seguida, nas proximidades do Capitólio e da Casa Branca, pediram ao Congresso e ao governo de Barack Obama que atuem "desde já para controlar o porte de armas e frear a Associação Nacional do Rifle (NRA, sigla em inglês), poderoso lobby armamentista.
"Temos que agir, agir e agir, e deixar de falar. Em nome do presidente Barack Obama e do vice-presidente (Joe Biden), faremos o que estiver ao nosso alcance para aprovar uma legislação que reforce a segurança de nossas crianças, famílias e comunidades", prometeu o secretário de Educação, Arne Duncan.
Duncan lembrou à multidão que, quando chefiava a rede de escolas públicas de Chicago, nos anos 1990 e 2000, "a cada duas semanas enterrava-se uma criança vítima de arma de fogo".
"Isto tem que mudar. Nosso país merece", disse o secretário, aplaudido por milhares de pessoas, que marcharam por meia hora em silêncio, enfrentando o frio e exibindo cartazes com o nome de parentes mortos a tiros. "Meus filhos são mais importantes do que suas armas", lia-se em um deles.
Cerca de 270 milhões de armas estão em poder de americanos, uma média de 88,8 para cada 100 habitantes. Em 2011, 32.163 pessoas morreram vítimas de armas de fogo, ou 10,3 em cada 100.000 habitantes.
A manifestante Adrienne Leff contou à AFP como seu cunhado foi "assassinado com 11 tiros" na véspera do Natal, em Washington, porque queriam levar sua carteira. "Não tinham motivo para portar aquelas armas."
O prefeito da capital americana, Vincent Gray, fervente defensor de uma legislação sobre o porte de armas, pediu no ato público que "se faça algo para que todos estejam protegidos desses irresponsáveis e irracionais que atravessam nossos estados munidos de armas às quais não deveriam ter acesso".
Em meados de janeiro, o presidente Obama assinou 23 decretos e propôs ao Congresso medidas contra a violência gerada pelas armas de fogo.