Agência France-Presse
postado em 27/01/2013 13:45
Caracas - O desalojamento da prisão de Uribana, localizada no noroeste da Venezuela e onde na sexta-feira ocorreu um motim fatal que deixou 61 mortos e dezenas de feridos, segundo fontes hospitalares, terminou na manhã deste domingo (27/01), informou o governo.
"Termina a retirada dos privados de liberdade da Prisão de Uribana! Agora vamos à reconstrução", escreveu em sua conta no Twitter a ministra de Assuntos Penitenciários, Iris Varela, que ainda não forneceu um número oficial de vítimas do motim.
"Últimos privados de liberdade encontrados durante a primeira inspeção em Uribana", havia escrito pouco antes na rede social a ministra, enviando uma foto que mostrava vários presos junto a funcionários militares.
No sábado, a ministra informou sobre a decisão de esvaziar totalmente a prisão de Uribana, uma operação que finalmente ocorreu na madrugada deste domingo tranquilamente e sem que os réus opusessem resistência.
"Estão saindo todos, todos, sem opor resistência. Saem tranquilamente, esperam aqui com paciência, depois fazemos uma inspeção corporal, sua revisão (...) e determinamos para quais prisões eles querem ir", explicou Varela de madrugada à rede de televisão estatal VTV.
Além disso, detalhou que agora será feita "uma inspeção profunda" no centro, antes de reformá-lo para voltar a transferir os presos.
Na sexta-feira, uma inspeção em busca de armas em Uribana provocou um motim de um grupo de presos armados, que "arremeteram contra os efetivos da Guarda Nacional", explicou anteriormente a própria ministra.
Entre as vítimas há 61 falecidos e 120 feridos, 90 dos quais receberam alta, informou neste sábado à AFP o diretor do Hospital Central Antonio María Pineda, Ruy Medina, que atendeu a emergência.
O vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ordenou na sexta-feira à noite a investigação do motim, um dos episódios mais violentos das últimas décadas nas prisões do país.
As prisões venezuelanas sofrem com problemas de insalubridade, superlotação e violência, e em muitos casos são controladas por grupos de presos fortemente armados, que constantemente geram confrontos internos.
"Termina a retirada dos privados de liberdade da Prisão de Uribana! Agora vamos à reconstrução", escreveu em sua conta no Twitter a ministra de Assuntos Penitenciários, Iris Varela, que ainda não forneceu um número oficial de vítimas do motim.
"Últimos privados de liberdade encontrados durante a primeira inspeção em Uribana", havia escrito pouco antes na rede social a ministra, enviando uma foto que mostrava vários presos junto a funcionários militares.
No sábado, a ministra informou sobre a decisão de esvaziar totalmente a prisão de Uribana, uma operação que finalmente ocorreu na madrugada deste domingo tranquilamente e sem que os réus opusessem resistência.
"Estão saindo todos, todos, sem opor resistência. Saem tranquilamente, esperam aqui com paciência, depois fazemos uma inspeção corporal, sua revisão (...) e determinamos para quais prisões eles querem ir", explicou Varela de madrugada à rede de televisão estatal VTV.
Além disso, detalhou que agora será feita "uma inspeção profunda" no centro, antes de reformá-lo para voltar a transferir os presos.
Na sexta-feira, uma inspeção em busca de armas em Uribana provocou um motim de um grupo de presos armados, que "arremeteram contra os efetivos da Guarda Nacional", explicou anteriormente a própria ministra.
Entre as vítimas há 61 falecidos e 120 feridos, 90 dos quais receberam alta, informou neste sábado à AFP o diretor do Hospital Central Antonio María Pineda, Ruy Medina, que atendeu a emergência.
O vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ordenou na sexta-feira à noite a investigação do motim, um dos episódios mais violentos das últimas décadas nas prisões do país.
As prisões venezuelanas sofrem com problemas de insalubridade, superlotação e violência, e em muitos casos são controladas por grupos de presos fortemente armados, que constantemente geram confrontos internos.