Agência France-Presse
postado em 27/01/2013 13:55
Jerusalem - Torcedores do Beitar de Jerusalém protestaram contra a contratação de jogadores muçulmanos por achar que sua equipe deve permanecer "pura", informou a imprensa israelense.
O proprietário russo-israelense do clube da capital, Arkady Gaydamak, decidiu contratar dois jogadores chechenos procedentes da equipe russa Terek Grozny.
Durante a partida disputada na noite de sábado, alguns torcedores mostraram cartazes com mensagens racistas do tipo "Nenhum árabe virá para cá" e "Beitar, puro para sempre".
O proprietário russo-israelense do clube da capital, Arkady Gaydamak, decidiu contratar dois jogadores chechenos procedentes da equipe russa Terek Grozny.
Durante a partida disputada na noite de sábado, alguns torcedores mostraram cartazes com mensagens racistas do tipo "Nenhum árabe virá para cá" e "Beitar, puro para sempre".
Esta equipe é conhecida por ter uma torcida radicalmente anti-árabe e cujo comportamento já valeu punições para o clube.
Em 16 de março do ano passado, torcedores do clube foram detidos por invadir um shopping aos gritos de "morte aos árabes" e cuspindo contra mulheres árabes.
Gaydamak confirmou neste domingo sua vontade de contratar Zaur Sadaev e Dzhabrail Kadaev, afirmando que a grande maioria dos torcedores do clube e a população israelense se opõem às provocações de um pequeno grupo de torcedores.
O presidente do Parlamento, Reuven Rivlin, torcedor do Beitar, se mostrou muito preocupado com o incidente. "Já imaginou se grupos na Inglaterra ou Alemanha decidissem impedir que um judeu jogasse em sua equipe", questionou o político.
Em 16 de março do ano passado, torcedores do clube foram detidos por invadir um shopping aos gritos de "morte aos árabes" e cuspindo contra mulheres árabes.
Gaydamak confirmou neste domingo sua vontade de contratar Zaur Sadaev e Dzhabrail Kadaev, afirmando que a grande maioria dos torcedores do clube e a população israelense se opõem às provocações de um pequeno grupo de torcedores.
O presidente do Parlamento, Reuven Rivlin, torcedor do Beitar, se mostrou muito preocupado com o incidente. "Já imaginou se grupos na Inglaterra ou Alemanha decidissem impedir que um judeu jogasse em sua equipe", questionou o político.