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Violentos combates são registrados em Damasco; 10 pessoas morrem em Hasake

Agência France-Presse
postado em 28/01/2013 13:22
Beirute - As forças do regime do presidente Bashar al-Assad e os rebeldes protagonizavam nesta segunda-feira (28/1) violentos combates no sul de Damasco e dez insurgentes morreram em confrontos noturnos no leste da Síria, informou uma ONG do país.

"Violentos combates eram travados há mais de uma hora entre forças regulares e combatentes rebeldes no bairro de Qadam (no sul de Damasco), acompanhados por explosões, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSHD). Além disso, explodiram confrontos perto de um edifício da defesa aérea em Mliha, no sudoeste de Bamaco, acrescentou a ONG com sede na Grã-Bretanha, que baseia suas informações em uma ampla rede de militantes e médicos na Síria. Na mesma zona, os obuses caíam sobre a cidade de Daraya, que o regime tenta retomar, e Muadamiya.

[SAIBAMAIS]Durante a noite, os bombardeios sobre a Guta Oriental, uma região a leste de Damasco, não cessaram e dois rebeldes morreram, segundo o OSDH. No leste, em Hasake, 10 rebeldes perderam a vida em combates noturnos contra as forças regulares, acrescentou. Em Homs (centro), "capital da Revolução", o bairro rebelde de Khalidiye foi bombardeado. Há seis meses, o exército ataca diversos bairros desta localidade, entre eles a Cidade Velha.



Por outro lado, a Frente Jihadista Al-Nusra reivindicou através de sua conta no Twitter o atentado com carro-bomba de 21 de janeiro na cidade de Salmiye, na província de Hama, no qual 42 pessoas morreram, entre elas civis e milicianos pró-regime. A Frente Al-Nusra afirmou que "o herói Abu Abd al Najar al Najdi detonou um caminhão carregado com 3,5 toneladas de explosivos perto de uma fábrica de tapetes abandonada, habitada por dezenas de chabiha", os milicianos pró-regime, em Salmiye.

Este grupo, que, segundo Washington, está ligado diretamente à Al-Qaeda no Iraque, é composto em sua maioria por sírios, mas conta com muitos islamitas radicais estrangeiros de todas as nacionalidades, especialmente iraquianos. Segundo a ONU, mais de 60 mil pessoas morreram desde o início, em março de 2011, da revolta popular contra o regime de Bashar al-Assad, que posteriormente se transformou em conflito armado diante da repressão.

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