postado em 29/01/2013 06:05
Um grupo de senadores republicanos e democratas deixou as divergências políticas de lado e anunciou um projeto em comum para a reforma migratória, uma das prioridades do segundo mandato do governo de Barack Obama. Estima-se que 11 milhões de ilegais vivam nos Estados Unidos em busca do sonho americano e possam ser beneficiados, caso o projeto seja aprovado. O ponto de partida é o aumento da segurança nas fronteiras. O texto defende o uso de drones (aviões não-tripulados) para fiscalizar e prevenir entradas irregulares no país. Ao mesmo tempo, garante cidadania a uma parcela de estrangeiros irregulares. Hoje, o presidente Barack Obama deve apresentar suas ideias e expectativas sobre o tema, em Las Vegas. ;Não há desculpa para não agir ou adiar;, defendeu Obama na última sexta-feira, em uma reunião com legisladores de origem hispânica.
A proposta dos senadores da chamada ;gangue dos oito; foi recebida de modo frio por outros parlamentares e deve enfrentar forte oposição do Congresso. O líder republicano no Senado, Mitch McConnell, disse que a lei é muito importante para ser escrita dentro de um quarto. John McCain, do mesmo partido, alertou para a perda do eleitorado latino. ;Olhem para as últimas eleições. Olhem para as últimas eleições. Nós estamos perdendo dramaticamente o voto hispânico, que deveríamos pensar ser nosso, por uma série de razões, e nós temos que entender o porquê disso;, declarou. A intenção do pequeno grupo bipartidário era oferecer um plano abrangente e debater todos os temas sobre a imigração de uma única vez, e não desmembrar as decisões em projetos independentes. ;Nós estamos vivendo há praticamente 25 anos sem uma declaração clara sobre a política de imigração. Isso é inaceitável nesta nação de imigrantes;, declarou o democrata Dick Durbin ao programa Fox News Sunday.
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