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Hillary se diz otimista sobre futuro da democracia na América Latina

Hillary insistiu durante entrevista à TV simultânea com jovens de todo o mundo que a América Latina não deixou de ser uma região importante durante seus quatro anos de diplomacia

Agência France-Presse
postado em 29/01/2013 15:46
Washington - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, se disse otimista nesta terça-feira (29/1) sobre o futuro da democracia na América Latina e assegurou que ainda trabalha com o presidente Barack Obama para delinear propostas para a região.

A poucos dias de deixar o cargo oficialmente, Hillary insistiu durante entrevista à TV simultânea com jovens de todo o mundo que a América Latina não deixou de ser uma região importante durante seus quatro anos à frente da diplomacia.

"Penso que temos uma relação de trabalho muito próxima. E quero que seja mais ainda. Estou trabalhando com o presidente Obama em algumas iniciativas durante seu segundo mandato, que acredito que serão mais chamativas, iniciativas amplas para que todo mundo saiba como valorizamos nossas relações com nossos vizinhos mais próximos", declarou Hillary respondendo a perguntas de uma jornalista colombiana.

Hillary, que deixará o Departamento de Estado na próxima sexta-feira, fez 18 viagens à região desde 2009.

No entanto, sob sua liderança, o Departamento de Estado redirecionou claramente seus esforços para a Ásia, onde os Estados Unidos têm abertas negociações comerciais e uma frente bélica no Afeganistão.

"Não acontece rapidamente, mas há muitas razões para otimismo sobre a institucionalização da democracia na América Latina", comentou a chefe da diplomacia americana, cujo nome é mencionado para uma possível candidatura em 2016.

[SAIBAMAIS]"Há alguns na periferia. Infelizmente, ainda temos uma ditadura em Cuba, que esperamos que acabe logo", acrescentou.

Energia, segurança, mudanças climáticas e educação foram os temas que Clinton enumerou como áreas de trabalho conjunto com vistas ao futuro.

Mas a América Latina, que reduziu seus níveis de pobreza e tem demonstrado um robusto crescimento econômico desde a crise financeira de 2008, é também uma história de sucesso, afirmou.



"Em parte porque a América Latina está se saindo muito bem (...) não é uma relação que esteja nas manchetes todo o tempo porque é tão positiva", resumiu.

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