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Um ano após incêndio em estação, brasileiros voltam à Antártida

Nova base deverá ficar pronta até 2015 e custará cerca de R$ 100 milhões

Renato Alves - Enviado Especial
postado em 05/02/2013 06:05
O navio polar Almirante Maximiano: um dos centros improvisados de pesquisa

Punta Arenas (Chile) ; O Brasil voltou a ocupar um território na Antártida. No mesmo local onde ficava a Estação Antártica Comandante Ferraz ; destruída por um incêndio em 25 de fevereiro do ano passado ;, militares estão instalando os chamados módulos antárticos emergenciais (MAEs), que abrigarão de 10 a 15 homens durante o próximo inverno no continente gelado. O processo de desmonte e limpeza dos escombros da base foi concluído em 12 de janeiro. Os cientistas mantêm as pesquisas, improvisando navios como abrigos e laboratórios. Dezenove projetos, de diferentes instituições brasileiras, estão em andamento.

Para evitar a interrupção dos estudos, a Marinha do Brasil montou neste verão sua maior operação logística em mais de três décadas de presença brasileira na Antártida. A Operação Antártica XXXI (Operantar XXXI) conta com quase 190 militares em cinco embarcações ; o navio polar Almirante Maximiano, o navio de apoio oceanográfico Ary Rongel e o navio de socorro submarino Felinto Perry, da Marinha do Brasil; o navio de apoio logístico Ara San Blas, da Marinha Argentina; e o navio mercante Germania, fretado para apoiar o desmonte da Comandante Ferraz e a instalação dos MAEs.

Nova base deverá ficar pronta até 2015 e custará cerca de R$ 100 milhões

Nova base deverá ficar pronta até 2015 e custará cerca de R$ 100 milhões

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