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Novo secretário de Estado dos EUA avalia próximos passos dos EUA na Síria

"Há muita matança e muita violência e nós queremos encontrar uma maneira de sair disso", disse John Kerry

Agência France-Presse
postado em 08/02/2013 20:43
Washington - Os Estados Unidos estudam quais serão os próximos passos para tentar solucionar o conflito na Síria, disse o novo secretário de Estado, John Kerry, nesta sexta-feira (8/2), ao considerar também que já houve "muita matança" na guerra que já dura 22 meses.

"Há muita matança e muita violência e nós queremos encontrar uma maneira de sair disso", disse Kerry, acrescentando: "É uma situação muito complicada e perigosa".

"Estamos avaliando neste momento, vendo quais passos, principalmente diplomáticos, podem ser dados num esforço para reduzir a violência e lidar com a situação".

Os comentários do chefe da diplomacia americana vieram após a Casa Branca defender a decisão de rejeitar um plano apresentado ano passado por membros da cúpula do governo Obama que propunham armar a oposição síria.

Kerry disse não estar ciente de quais decisões foram tomadas antes de assumir o cargo de secretário de Estado há uma semana, ressaltando que ele planeja seguir adiante a partir de agora.

O secretário de Defesa, Leon Panetta, disse na quinta, durante sabatina no Congresso, que apoia a ideia de armar e treinar grupos rebeldes opositores ao regime de Bashar al-Assad, em iniciativa também apoiada pela antiga secretária de Estado Hillary Clinton e pelo ex-chefe da CIA David Petraeus.

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Até o momento, a administração Obama rejeitou fornecer qualquer ajuda aos rebeldes sírios que não seja de caráter humanitário ou não-letal, incluindo equipamentos de comunicação.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, argumentou que o problema na Síria não é a falta de armas, indicando que os insurgentes estavam recebendo armamentos de outras forças regionais, enquanto Assad é auxiliado por países como o Irã.

Carney disse que a maior preocupação do governo americano é impedir que armas caiam em mãos erradas e causem ainda mais perigo para "os Estados Unidos, o povo sírio e Israel".

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