Agência France-Presse
postado em 10/02/2013 13:08
Teerã - O presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad afirmou neste domingo (10/2) que considera necessária uma mudança de atitude por parte dos Estados Unidos para que se avance num diálogo bilateral sobre a questão nuclear, e criticou as sanções econômicas impostas por Washington.
"A mudança de tom é necessária, mas não suficiente. Parem de nos apontar uma arma e eu mesmo iniciarei o diálogo", afirmou Ahmadinejad em referência aos Estados Unidos, durante um discurso na capital iraniana .
"Vocês fizeram de tudo para impedir que nos transformemos num país nuclear, e fracassaram. A melhor solução é a cooperação e o entendimento", acrescentou, pedindo "um diálogo com respeito e justiça, não sob a pressão de sanções".
O governo dos Estados Unidos anunciou nos últimos dias estar pronto para iniciar um diálogo bilateral direto com Teerã, dentro das negociações com o Grupo 5%2b1 (Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia, China e Alemanha) sobre o plano nuclear iraniano, ao mesmo tempo em que aprovou novas sanções econômicas.
No entanto, o guia supremo da revolução iraniana, Ali Khamenei, que tem a última palavra em questões nucleares, rejeitou na quinta-feira qualquer possibilidade de diálogo sob ameaças.
"A mudança de tom é necessária, mas não suficiente. Parem de nos apontar uma arma e eu mesmo iniciarei o diálogo", afirmou Ahmadinejad em referência aos Estados Unidos, durante um discurso na capital iraniana .
"Vocês fizeram de tudo para impedir que nos transformemos num país nuclear, e fracassaram. A melhor solução é a cooperação e o entendimento", acrescentou, pedindo "um diálogo com respeito e justiça, não sob a pressão de sanções".
O governo dos Estados Unidos anunciou nos últimos dias estar pronto para iniciar um diálogo bilateral direto com Teerã, dentro das negociações com o Grupo 5%2b1 (Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia, China e Alemanha) sobre o plano nuclear iraniano, ao mesmo tempo em que aprovou novas sanções econômicas.
No entanto, o guia supremo da revolução iraniana, Ali Khamenei, que tem a última palavra em questões nucleares, rejeitou na quinta-feira qualquer possibilidade de diálogo sob ameaças.
Ahmadinejad convocou ainda os iranianos a permanecer "unidos atrás do guia", e reafirmou que a "nação iraniana não renunciará uma vírgula em seus direitos legítimos" relativos à questão nuclear.
Países Ocidentais e Israel suspeitam que o Irã pretende desenvolver armas nucleares sob a cobertura de um programa civil, possibilidade que o governo iraniano nega enfaticamente.
Milhares de iranianos participaram neste domingo em Teerã e em outras cidades do país em manifestações para comemorar o 34; aniversário da Revolução Islâmica.
Ahmadinejad participou nas celebrações na Praça Azadi (Liberdade), oeste da capital, onde foi realizado o comício principal.
Como acontece durante todas as manifestações oficiais, a multidão exibiu bandeiras iranianas, retratos do fundador da República Islâmica, do aiatolá Ruhola Khomeini, e de seu sucessor, o aiatolá Ali Khamenei.
Os manifestantes também gritaram "Morte aos Estados Unidos" e "Morte a Israel", inimigos declarados do regime islâmico.
Países Ocidentais e Israel suspeitam que o Irã pretende desenvolver armas nucleares sob a cobertura de um programa civil, possibilidade que o governo iraniano nega enfaticamente.
Milhares de iranianos participaram neste domingo em Teerã e em outras cidades do país em manifestações para comemorar o 34; aniversário da Revolução Islâmica.
Ahmadinejad participou nas celebrações na Praça Azadi (Liberdade), oeste da capital, onde foi realizado o comício principal.
Como acontece durante todas as manifestações oficiais, a multidão exibiu bandeiras iranianas, retratos do fundador da República Islâmica, do aiatolá Ruhola Khomeini, e de seu sucessor, o aiatolá Ali Khamenei.
Os manifestantes também gritaram "Morte aos Estados Unidos" e "Morte a Israel", inimigos declarados do regime islâmico.