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Rebeldes islamitas tomaram posto de artilharia do exército sírio ao norte

Balanço provisório do OSDH mostra que violência deixou ao menos 50 mortos no país

Agência France-Presse
postado em 10/02/2013 21:40
Rebeldes islamitas sírios tomaram o controle neste domingo de um posto de artilharia na província de Raqa (norte) e insurgentes bombardearam uma brigada do exército com seus tanques em Deir Ezor (leste), segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Segundo um balanço provisório do OSDH, a violência deixou, este domingo, pelo menos, 50 mortos no país. No sábado, a cifra aumentou para 125 mortos, dos quais 52 eram civis.

Em Tabqa, na província de Raqa, jihadistas tomaram uma posição de artilharia e um posto militar e se apoderaram de munições e peças de artilharia pesada, segundo esta organização que se apoia em uma rede de militantes e médicos na Síria.

Mais a leste, insurgentes bombardearam a sede da brigada 113 do exército em Deir Ezor, acrescentou o OSDH.

Esta base e o aeroporto militar, cercados há semanas, são as duas principais posições das forças do regime nesta cidade do leste do país, em uma província desértica, mas rica em petróleo e amplamente controlada pelos insurgentes.

Militantes que trabalham na Deir Ezor Press network (DEPN) também mencionaram estes combates e destacaram que a situação humanitária é dramática. "A parte ocidental (da província) não tem água nem eletricidade há onze dias por causa dos bombardeios indiscriminados das forças do regime", escreveram.

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Este domingo, os rebeldes também atacaram a importante base militar de Wadi Deif, na província de Idleb (noroeste) e o exército respondeu com o bombardeio da cidade vizinha de Maaret al-Nooman.

Em um povoado da província de Aleppo (norte), quatro soldados morreram e mais de 20 ficaram feridos em um atentado dos jihadistas da Frente Al Nosra contra um edifício.

Na província de Hama (centro), cinco civis que vigiavam uma fábrica de cimento foram assassinados pelos insurgentes, quatro dias depois da morte de 60 civis, entre eles, onze mulheres, que foram alcançados por uma bomba dirigida contra um ônibus de funcionários de uma fábrica militar na mesma província, disse o OSDH.

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