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Chávez recebe tratamentos complementares "complexos e duros"

Agência France-Presse
postado em 14/02/2013 00:09
O vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou nesta quarta-feira que os tratamentos complementares aos quais o presidente Hugo Chávez é submetido "são muito complexos e duros".

Chávez está hospitalizado em Cuba há mais de dois meses após uma recorrência do câncer.

"Nosso comandante está sendo submetido a tratamentos complementares, como havíamos informado. São tratamentos complexos e duros", disse Maduro em um ato oficial, assegurando que acabava de chegar de uma visita ao governante em Cuba, em uma viagem que não havia sido anunciada.

O vice-presidente, que teve suas declarações transmitidas pelo canal oficial VTV, afirmou que Chávez está "assimilando" esta fase complementar, "que deve em algum momento fechar o ciclo de tratamento de sua doença".

Chávez, de 58 anos, não aparece em público desde que viajou para a ilha caribenha, um dia antes de sua cirurgia.

O vice-presidente afirmou que em Havana, para onde havia viajado acompanhado do irmão do mandatário, Adán Chávez (governador de Barinas), se reuniu com a família de Chávez e com a equipe médica responsável pelo tratamento.

Além disso, informou que nos próximos dias o presidente do Parlamento e vice-presidente do partido governista, Diosdado Cabello, também viajará para Cuba para se reunir com o mandatário.

No último mês, o governo insistiu que Chávez -que recebeu as visitas de autoridades em várias ocasiões- registra uma "franca" melhora e está cada vez mais incorporado as suas funções de governo.

No dia 1; de fevereiro, Maduro afirmou que Chávez "encerrou" o ciclo pós-operatório após a sua última cirurgia, uma etapa que, segundo o governo, foi igualmente "complexa e dura".

Por causa da recaída, Chávez não esteve presente em 10 de janeiro a sua tomada de posse, depois de ter sido reeleito em outubro. O ato foi adiado por tempo indefinido com o aval do Tribunal Supremo de Justiça, que estipulou que o mandatário assuma quando estiver em condições.

Desde dezembro, o governante recebeu uma permissão da Assembleia Nacional, de maioria governista, para se ausentar de forma indefinida do país até que se recupere.

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