Agência France-Presse
postado em 17/02/2013 11:51
Quito - A votação para eleger o presidente, o vice-presidente e 137 congressistas do Equador teve início neste domingo às 07h00 locais (09h00 de Brasília), constatou a AFP.As urnas, para as quais estão convocados cerca de 11,7 milhões de equatorianos, fecharão dez horas depois (19h00 de Brasília), quando o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) dará início à apuração.
Trata-se do sétimo processo eleitoral durante o governo do presidente socialista Rafael Correa, favorito para ser reeleito por mais quatro anos.
O dia começou com um ato do CNE em um parque de Quito, que contou com a participação do vice-presidente Lenín Moreno e de delegados das missões de observadores de vários organismos, como a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Organização dos Estados Americanos (OEA).
Ao declarar inaugurado o processo eleitoral, o presidente do CNE, Domingo Paredes, fez um fervoroso chamado aos equatorianos para que votem "de maneira participativa".
Correa, no cargo desde 15 de janeiro de 2007 e que acumula seis vitórias eleitorais consecutivas, lidera a intenção de voto com 64,1% e 68,1%, segundo pesquisas divulgadas na noite de sábado pelas empresas privadas Market e CMS, respectivamente.
O presidente deve ser reeleito em primeiro turno, como ocorreu nas eleições antecipadas de 2009 após a promulgação da atual Constituição, ao acumular uma ampla vantagem sobre o banqueiro Guillermo Lasso, seu principal rival e que deve obter 16,4% e 20,5% dos votos, de acordo com as pesquisas.
Para evitar o segundo turno, o governante precisa de pelo menos 50% dos votos válidos (sem incluir brancos ou nulos) ou 40% deles e uma diferença de ao menos 10 pontos percentuais em relação ao segundo colocado.
Os outros candidatos à presidência, que aparecem atrás de Lasso, são o ex-governante Lucio Gutiérrez, os esquerdistas Alberto Acosta e Norman Wray - ex-aliados de Correa agora na oposição -, o magnata Alvaro Noboa - que já se candidatou ao cargo quatro vezes -, o direitista Mauricio Rodas e o pastor evangélico Nelson Zavala.