Agência France-Presse
postado em 23/02/2013 20:33
Quito - O presidente do Equador reeleito, Rafael Correa, afirmou este sábado que incentivará a exploração de minerais em larga escala, à qual se opõem alguns setores indígenas, durante seu novo mandato de quatro anos, que terá início em 24 de maio próximo.
"O povo equatoriano votou para aproveitar responsavelmente os recursos naturais não renováveis", disse Correa por ocasião de seu informe semanal de trabalhos, o qual retomou após as eleições de 17 de fevereiro, em que foi reeleito no primeiro turno para um segundo mandato.
O governante socialista insistiu em seu compromisso "com os povos amazônicos e todas as regiões onde haja mineração ou petróleo", destacando que o objetivo é acabar com a pobreza nestas regiões.
"O povo equatoriano votou para aproveitar responsavelmente os recursos naturais não renováveis", disse Correa por ocasião de seu informe semanal de trabalhos, o qual retomou após as eleições de 17 de fevereiro, em que foi reeleito no primeiro turno para um segundo mandato.
O governante socialista insistiu em seu compromisso "com os povos amazônicos e todas as regiões onde haja mineração ou petróleo", destacando que o objetivo é acabar com a pobreza nestas regiões.
Há um ano, o governo de Correa abriu o país à mineração em larga escala, com a assinatura de um contrato para extrair cobre com a empresa chinesa Ecuacorriente (Ecsa) na província amazônica de Zamora Chinchipe (sudeste).
A decisão foi rechaçada na ocasião pela maior organização indígena do país que, apoiada por grupos opositores, fez uma marcha de protesto de duas semanas da Amazônia até Quito.
"Para causar danos ao governo, estão causando danos ao país, aos pobres, a essa Amazônia", afirmou o presidente, que obteve 56,7% dos votos após a apuração de 90% dos votos.
"Não estamos com as multinacionais, estamos com os pobres", disse Correa, que está no poder desde 15 de janeiro de 2007.
O chefe de Estado reiterou sua posição de que "não podemos ser mendigos sentados sobre um saco de ouro", razão pela qual defende a exploração de minerais e petróleo sob adequadas políticas ambientais.
A decisão foi rechaçada na ocasião pela maior organização indígena do país que, apoiada por grupos opositores, fez uma marcha de protesto de duas semanas da Amazônia até Quito.
"Para causar danos ao governo, estão causando danos ao país, aos pobres, a essa Amazônia", afirmou o presidente, que obteve 56,7% dos votos após a apuração de 90% dos votos.
"Não estamos com as multinacionais, estamos com os pobres", disse Correa, que está no poder desde 15 de janeiro de 2007.
O chefe de Estado reiterou sua posição de que "não podemos ser mendigos sentados sobre um saco de ouro", razão pela qual defende a exploração de minerais e petróleo sob adequadas políticas ambientais.