Agência France-Presse
postado em 24/02/2013 09:10
Roma - Os italianos começaram a votar neste domingo para renovar o Parlamento, em eleições cruciais para seu futuro e a acompanhadas de perto pela União Europeia e os mercados, que temem a instabilidade política caso não sejam obtidas maiorias claras nas duas Câmaras do Parlamento da terceira economia da Eurozona.
Às 15h00 de Brasília, já tinham votado 44,26% dos 47 milhões de eleitores convocados, um percentual um pouco inferior ao das eleições-gerais de 2008 na mesma hora, segundo estimativas do ministério do Inrerior. As eleições acontecem em dois dias, domingo e segunda-feira (até 11h00 de Brasília) para renovar o Congresso (630 deputados) e o Senado (315 senadores), cujas maiorias determinarão a tendência política do próximo primeiro-ministro.
Quatro coalizões estão na disputa: a centrista liderada pelo atual primeiro-ministro Mario Monti, a de seu antecessor de direita Silvio Berlusconi, a do líder da esquerda Pier Luigi Bersani à frente do Partido Democrático (PD) e a do humorista que virou político Beppe Grillo, o Movimento Cinco Estrelas (MCE), que aposta no voto de protesto.
As pesquisas mais recentes apontam a vitória de Bersani, com quase 34% dos votos, seguido pela coalizão de Silvio Berlusconi, com quase 30%. Beppe Grillo e o MCE ficariam com 17% e a coalizão de centro de Mario Monti entre 10% e 12%.
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Feministas italianas tentaram protestar, de topless, contra o ex-primeiro-ministro e magnata das dos meios de comunicação Silvio Berlusconi quando ele compareceu para votar em um colégio eleitoral de Milão.
Três mulheres, que escreveram nos seios "Basta Berlusconi", foram interceptadas pelas forças de segurança quando o líder da coalizão de direita e famoso pelas piadas machistas e escândalos sexuais pretendia depositar o voto na urna.
As manifestantes se misturaram aos jornalistas e fotógrafos. Elas tentaram avançar contra o ex-chefe de Governo, mas não concretizaram o objetivo. O incidente acabou rapidamente com a detenção das manifestantes. O atual premier, Mario Monti, foi o primeiro a votar, também em Milão, com semblante sério. Bersani, mais descontraído, votou em Piacenza (norte).
Mas a principal incógnita é saber se o próximo governo terá a maioria suficiente para garantir a estabilidade política. Bersani pode conquistar a maioria na Câmara dos Deputados (onde a lei eleitoral favorece as maiorias), no Senado, onde tudo depende dos resultados en cada região, o resultado é incerto. "A Itália vota na incerteza", afirma o jornal La Stampa, que não descarta a possibilidade de que nenhuma força política conseguir maioria para governar, o que gera incertezas dentro e fora da península.
Tudo é disputado em algumas regiões chaves, como a Lombardia. O pior resultado tanto para os partidos como para os sócios europeus da Itália seria uma maioria diferente no Congresso e no Senado, que deixaria o país ingovernável.
No total, mais de 47 milhões de italianos estão registrados para votar nas legislativas, e 13 milhões deles também votarão em eleições regionais.
Os locais de votação fecharão às 21H00 GMT (18H00 de Brasília) e reabrirão na segunda-feira às 6H00 GMT (3H00 de Brasília).
Os resultados devem ser anunciados na segunda-feira à noite.
Às 15h00 de Brasília, já tinham votado 44,26% dos 47 milhões de eleitores convocados, um percentual um pouco inferior ao das eleições-gerais de 2008 na mesma hora, segundo estimativas do ministério do Inrerior. As eleições acontecem em dois dias, domingo e segunda-feira (até 11h00 de Brasília) para renovar o Congresso (630 deputados) e o Senado (315 senadores), cujas maiorias determinarão a tendência política do próximo primeiro-ministro.
Quatro coalizões estão na disputa: a centrista liderada pelo atual primeiro-ministro Mario Monti, a de seu antecessor de direita Silvio Berlusconi, a do líder da esquerda Pier Luigi Bersani à frente do Partido Democrático (PD) e a do humorista que virou político Beppe Grillo, o Movimento Cinco Estrelas (MCE), que aposta no voto de protesto.
As pesquisas mais recentes apontam a vitória de Bersani, com quase 34% dos votos, seguido pela coalizão de Silvio Berlusconi, com quase 30%. Beppe Grillo e o MCE ficariam com 17% e a coalizão de centro de Mario Monti entre 10% e 12%.
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Feministas italianas tentaram protestar, de topless, contra o ex-primeiro-ministro e magnata das dos meios de comunicação Silvio Berlusconi quando ele compareceu para votar em um colégio eleitoral de Milão.
Três mulheres, que escreveram nos seios "Basta Berlusconi", foram interceptadas pelas forças de segurança quando o líder da coalizão de direita e famoso pelas piadas machistas e escândalos sexuais pretendia depositar o voto na urna.
As manifestantes se misturaram aos jornalistas e fotógrafos. Elas tentaram avançar contra o ex-chefe de Governo, mas não concretizaram o objetivo. O incidente acabou rapidamente com a detenção das manifestantes. O atual premier, Mario Monti, foi o primeiro a votar, também em Milão, com semblante sério. Bersani, mais descontraído, votou em Piacenza (norte).
Mas a principal incógnita é saber se o próximo governo terá a maioria suficiente para garantir a estabilidade política. Bersani pode conquistar a maioria na Câmara dos Deputados (onde a lei eleitoral favorece as maiorias), no Senado, onde tudo depende dos resultados en cada região, o resultado é incerto. "A Itália vota na incerteza", afirma o jornal La Stampa, que não descarta a possibilidade de que nenhuma força política conseguir maioria para governar, o que gera incertezas dentro e fora da península.
Tudo é disputado em algumas regiões chaves, como a Lombardia. O pior resultado tanto para os partidos como para os sócios europeus da Itália seria uma maioria diferente no Congresso e no Senado, que deixaria o país ingovernável.
No total, mais de 47 milhões de italianos estão registrados para votar nas legislativas, e 13 milhões deles também votarão em eleições regionais.
Os locais de votação fecharão às 21H00 GMT (18H00 de Brasília) e reabrirão na segunda-feira às 6H00 GMT (3H00 de Brasília).
Os resultados devem ser anunciados na segunda-feira à noite.