Agência France-Presse
postado em 24/02/2013 21:55
Roma - Os italianos começaram a votar neste domingo (24/2) para renovar o Parlamento, em eleições que são cruciais para seu futuro e acompanhadas de perto pela União Europeia e os mercados, que temem a instabilidade política caso não sejam obtidas maiorias claras nas duas Câmaras do Parlamento da terceira economia da Eurozona.
Os colégios eleitorais fecharam às 18h00 de Brasília e devem reabrir nesta segunda-feira, entre as 03h00 e as 11h00 de Brasília.
Os resultados devem ser anunciados na segunda-feira à noite.
Na noite de domingo, após o fechamento das seções eleitorais, a taxa de participação superava os 50% dos 47 milhões de italianos convocados a votar, um percentual um pouco inferior ao das eleições gerais de 2008 no mesmo horário, segundo estimativas do ministério do Interior.
Na eleição será renovado o Congresso (630 deputados) e o Senado (315 senadores), cujas maiorias determinarão a coloração política do próximo premier.
Quatro coalizões se enfrentam, a de centro, liderada pelo chefe de governo demissionário Mario Monti, a de seu antecessor de direita, Silvio Berlusconi, a da líder da esquerda, Pier Luigi Bersani à frente do Partido Democrático (PD) e as do comediante transformado em político, Beppe Grilo, à frente do Movimento Cinco Estrelas (MCE), que centraliza os votos de protesto.
Leia mais notícias em Mundo
As consultas mais recentes dão Bersani como vencedor, com quase 34% das intenções de voto, seguido pela coalizão de direita de Silvio Berlusconi, com cerca de 30%. "Nosso êxito nos tornará mais fortes na luta na Europa pelo crescimento e a equidade", disse Bersani ao jornal L;Unità (ex-comunista).
Beppe Grillo e seu movimento obteriam 17% e a coalizão de centro de Mario Monti, entre 10% e 12%.
Aos 10% de indecisos, segundo as pesquisas, se somavam 20% de eleitores que não participarão das eleições.
Berlusconi foi o protagonista involuntário deste domingo, quando um grupo de feministas em topless tentaram se atirar nele quando tentava entrar em seu colégio eleitoral, em Milão. As três mulheres estavam com o corpo pintado no peito o lema "Basta Berlusconi" e foram detidas rapidamente.
O premier demissionário, Mario Monti, foi o primeiro a votar, também em Milão, com o semblante sério. Bersani, mais relaxado, votou um pouco depois, em Piacenza (norte).
Mas a principal incógnita é saber se o próximo governo terá maioria suficiente para garantir a estabilidade política; Embora Bersani possa conseguir a maioria na Câmara dos Deputados (onde a lei eleitoral favorece as maiorias), no Senado, onde tudo depende dos resultados regionais, seu desempenho é muito mais incerto. "A Itália vota na incerteza", intitulou o jornal La Stampa deste domingo, sem descartar a possibilidade de que nenhuma força política consiga, de maneira isolada, um número suficientes de cadeiras no Parlamento para governar, o que gera incertezas dentro e fora da península.
Tudo depende dos resultados em algumas regiões chave, como a Lombardia. O pior resultado, tanto para os partidos, quanto para os parceiros europeus da Itália, seria uma maioria diferente no Congresso e no Senado, que tornaria o país ingovernável.
Os resultados devem ser anunciados na segunda-feira à noite.
Os colégios eleitorais fecharam às 18h00 de Brasília e devem reabrir nesta segunda-feira, entre as 03h00 e as 11h00 de Brasília.
Os resultados devem ser anunciados na segunda-feira à noite.
Na noite de domingo, após o fechamento das seções eleitorais, a taxa de participação superava os 50% dos 47 milhões de italianos convocados a votar, um percentual um pouco inferior ao das eleições gerais de 2008 no mesmo horário, segundo estimativas do ministério do Interior.
Na eleição será renovado o Congresso (630 deputados) e o Senado (315 senadores), cujas maiorias determinarão a coloração política do próximo premier.
Quatro coalizões se enfrentam, a de centro, liderada pelo chefe de governo demissionário Mario Monti, a de seu antecessor de direita, Silvio Berlusconi, a da líder da esquerda, Pier Luigi Bersani à frente do Partido Democrático (PD) e as do comediante transformado em político, Beppe Grilo, à frente do Movimento Cinco Estrelas (MCE), que centraliza os votos de protesto.
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As consultas mais recentes dão Bersani como vencedor, com quase 34% das intenções de voto, seguido pela coalizão de direita de Silvio Berlusconi, com cerca de 30%. "Nosso êxito nos tornará mais fortes na luta na Europa pelo crescimento e a equidade", disse Bersani ao jornal L;Unità (ex-comunista).
Beppe Grillo e seu movimento obteriam 17% e a coalizão de centro de Mario Monti, entre 10% e 12%.
Aos 10% de indecisos, segundo as pesquisas, se somavam 20% de eleitores que não participarão das eleições.
Berlusconi foi o protagonista involuntário deste domingo, quando um grupo de feministas em topless tentaram se atirar nele quando tentava entrar em seu colégio eleitoral, em Milão. As três mulheres estavam com o corpo pintado no peito o lema "Basta Berlusconi" e foram detidas rapidamente.
O premier demissionário, Mario Monti, foi o primeiro a votar, também em Milão, com o semblante sério. Bersani, mais relaxado, votou um pouco depois, em Piacenza (norte).
Mas a principal incógnita é saber se o próximo governo terá maioria suficiente para garantir a estabilidade política; Embora Bersani possa conseguir a maioria na Câmara dos Deputados (onde a lei eleitoral favorece as maiorias), no Senado, onde tudo depende dos resultados regionais, seu desempenho é muito mais incerto. "A Itália vota na incerteza", intitulou o jornal La Stampa deste domingo, sem descartar a possibilidade de que nenhuma força política consiga, de maneira isolada, um número suficientes de cadeiras no Parlamento para governar, o que gera incertezas dentro e fora da península.
Tudo depende dos resultados em algumas regiões chave, como a Lombardia. O pior resultado, tanto para os partidos, quanto para os parceiros europeus da Itália, seria uma maioria diferente no Congresso e no Senado, que tornaria o país ingovernável.
Os resultados devem ser anunciados na segunda-feira à noite.