Agência France-Presse
postado em 01/03/2013 09:37
Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, hospitalizado em Caracas com câncer, segue "lutando por sua vida", assinalou nesta quinta-feira (28/2), o vice-presidente, Nicolás Maduro.
Para Maduro, Chávez descuidou da saúde, pois ele "se entregou de corpo e alma e esqueceu suas obrigações para com ele mesmo. Se doou ao povo, à pátria, para lhes dar o que não tinham: trabalho, vida, habitação, saúde, alimentação, educação."
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Chávez, operado pela quarta vez em 11 de dezembro passado de um câncer, regressou de Cuba há dez dias e está internado no Hospital Militar de Caracas. Segundo o último boletim médico divulgado pelo governo, Chávez, 58 anos e no poder desde 1999, sofre de insuficiência respiratória derivada da cirurgia e sua evolução "não tem sido favorável", mas o governo garante que segue no comando do país, mantendo reuniões com seus colaboradores no hospital.
"Nós que desempenhamos funções de governo e podemos ter acesso direto ao local de sua recuperação lhe transmitimos sempre estes gestos de amor para que se alimente", revelou Maduro. Mais tarde, em reunião com chanceleres da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA), o vice-presidente explicou que graças ao apoio dos líderes e médicos cubanos, Chávez "está superando cada uma das etapas da operação e do pós-operatório".
Há dois dias, Maduro garantiu que Chávez está em condições de dar ordens e "conta com uma equipe de governo absolutamente subordinada a seu comando". O vice-presidente ainda acrexcentou que "Chávez pode dar ordens porque é um chefe legítimo de uma revolução, porque tem um povo leal que nunca lhe faltou, porque tem equipes de homens e mulheres que são subordinados absolutamente ao seu comando, a sua liderança."
Nas últimas dez semanas, os venezuelanos viram Chávez apenas em quatro fotos - junto com suas filhas mais velhas - tiradas no hospital de Havana.
Reeleito no dia 7 de outubro passado, Chávez não se apresentou para a posse no Legislativo em 10 de janeiro, como determinava a Constituição, mas o Supremo Tribunal de Justiça admitiu empossá-lo posteriormente, no próprio organismo. Maduro admitiu na terça-feira (26/2), que Chávez enfrenta um processo "complexo" e respira através de uma traqueotomia que lhe dificulta a fala, e criticou a oposição por tratar de aproveitar este momento "difícil" que atravessa o governo para tentar "desestabilizar" o país.
Para Maduro, Chávez descuidou da saúde, pois ele "se entregou de corpo e alma e esqueceu suas obrigações para com ele mesmo. Se doou ao povo, à pátria, para lhes dar o que não tinham: trabalho, vida, habitação, saúde, alimentação, educação."
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"Nós que desempenhamos funções de governo e podemos ter acesso direto ao local de sua recuperação lhe transmitimos sempre estes gestos de amor para que se alimente", revelou Maduro. Mais tarde, em reunião com chanceleres da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA), o vice-presidente explicou que graças ao apoio dos líderes e médicos cubanos, Chávez "está superando cada uma das etapas da operação e do pós-operatório".
Há dois dias, Maduro garantiu que Chávez está em condições de dar ordens e "conta com uma equipe de governo absolutamente subordinada a seu comando". O vice-presidente ainda acrexcentou que "Chávez pode dar ordens porque é um chefe legítimo de uma revolução, porque tem um povo leal que nunca lhe faltou, porque tem equipes de homens e mulheres que são subordinados absolutamente ao seu comando, a sua liderança."
Nas últimas dez semanas, os venezuelanos viram Chávez apenas em quatro fotos - junto com suas filhas mais velhas - tiradas no hospital de Havana.
Reeleito no dia 7 de outubro passado, Chávez não se apresentou para a posse no Legislativo em 10 de janeiro, como determinava a Constituição, mas o Supremo Tribunal de Justiça admitiu empossá-lo posteriormente, no próprio organismo. Maduro admitiu na terça-feira (26/2), que Chávez enfrenta um processo "complexo" e respira através de uma traqueotomia que lhe dificulta a fala, e criticou a oposição por tratar de aproveitar este momento "difícil" que atravessa o governo para tentar "desestabilizar" o país.