postado em 01/03/2013 14:43
Ancara - O secretário de Estado americano, John Kerry, viajou nesta sexta-feira (1;/3) para a Turquia, num momento em que repercutem as declarações do primeiro-ministro turco contra o sionismo. Um dia depois de Washington anunciar o envio de ajuda não letal à oposição síria, o conflito neste país será o principal tema das reuniões entre Kerry e seu colega turco, Ahmet Davutoglu, o chefe de Governo, Recep Tayyip Erdogan, e o presidente, Abdullah Gül.
Em sua primeira viagem internacional, Kerry terá de lidar com outra questão difícil, a degradação das relações entre Turquia e Israel, ambos aliados dos Estados Unidos. Recep Tayyip Erdogan está sendo alvo de violentas críticas por ter comparado, durante um discurso na quarta-feira em Viena, o sionismo com um "crime contra a humanidade".
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"Como acontece com o sionismo, o antissemitismo e o fascismo, agora é inevitável considerar a islamofobia como um crime contra a humanidade", declarou Erdogan no 5; fórum organizado pela ONU para promover o diálogo entre as religiões e entre os povos, a Aliança das Civilizações. Um porta-voz do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que estava presente no evento, rebateu nesta sexta-feira os comentários do chefe de Governo turco, que chamou de "ofensivos e falsos".
"O secretário-geral ouviu o discurso do primeiro-ministro em uma versão traduzida. Se estes comentários sobre o sionismo foram traduzidos corretamente, então não apenas são falsos, como contradizem os princípios que fundaram a Aliança das Civilizações", afirmou o porta-voz.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também manifestou indignação. "O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu condena energicamente o comunicado sobre o sionismo e sua comparação com o fascismo do primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan", afirma um comunicado do gabinete do premier.
A Casa Branca também criticou as declarações de Erdogan."Rejeitamos a comparação do primeiro-ministro Erdogan entre sionismo e crime contra a humanidade, que é ofensiva e falsa", declarou um porta-voz do Conselho de Segurança, Tommy Vietor.
As declarações de Erdogan foram feitas em um contexto de afastamento diplomático entre Turquia e Israel desde o ataque de um comando israelense em 2010 contra um barco que tentava romper o bloqueio do Estado hebreu a Gaza e que terminou com a morte de nove militantes turcos.
Em sua primeira viagem internacional, Kerry terá de lidar com outra questão difícil, a degradação das relações entre Turquia e Israel, ambos aliados dos Estados Unidos. Recep Tayyip Erdogan está sendo alvo de violentas críticas por ter comparado, durante um discurso na quarta-feira em Viena, o sionismo com um "crime contra a humanidade".
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"Como acontece com o sionismo, o antissemitismo e o fascismo, agora é inevitável considerar a islamofobia como um crime contra a humanidade", declarou Erdogan no 5; fórum organizado pela ONU para promover o diálogo entre as religiões e entre os povos, a Aliança das Civilizações. Um porta-voz do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que estava presente no evento, rebateu nesta sexta-feira os comentários do chefe de Governo turco, que chamou de "ofensivos e falsos".
"O secretário-geral ouviu o discurso do primeiro-ministro em uma versão traduzida. Se estes comentários sobre o sionismo foram traduzidos corretamente, então não apenas são falsos, como contradizem os princípios que fundaram a Aliança das Civilizações", afirmou o porta-voz.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também manifestou indignação. "O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu condena energicamente o comunicado sobre o sionismo e sua comparação com o fascismo do primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan", afirma um comunicado do gabinete do premier.
A Casa Branca também criticou as declarações de Erdogan."Rejeitamos a comparação do primeiro-ministro Erdogan entre sionismo e crime contra a humanidade, que é ofensiva e falsa", declarou um porta-voz do Conselho de Segurança, Tommy Vietor.
As declarações de Erdogan foram feitas em um contexto de afastamento diplomático entre Turquia e Israel desde o ataque de um comando israelense em 2010 contra um barco que tentava romper o bloqueio do Estado hebreu a Gaza e que terminou com a morte de nove militantes turcos.