postado em 05/03/2013 21:33
Os indicadores sociais e econômicos dos 13 anos de governo Hugo Chávez na Venezuela mostram que a economia avançou, apesar de uma queda de produção e do país ostentar uma das inflações mais altas do mundo.
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No plano social, apesar da redução da pobreza, a distribuição de renda na Venezuela não obteve ganhos expressivos. Segundo dados da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), em 1999, 3,6% da renda venezuelana chegava aos 20% mais pobres. Em 2010, 5,4% chegava aos mais pobres, uma evolução de menos de 2%.
Impulsionada pela renda gerada pelo petróleo, recurso abundante na região, a Venezuela, de acordo com cifras divulgadas pelo governo, viu o Produto Interno Bruto (PIB) subir de US$ 91 bilhões para US$ 320 bilhões. O desemprego caiu de 14,9% para 5,9%, assim como os empregos informais que apresentou redução de 5%.
No entanto, em 2012, o país apresentava uma taxa de inflação de 20%, uma das mais altas da América Latina e a dívida externa da Venezuela saltou de US$ 37 bilhões apra US$ 95,6 bilhões.
Sociedade
Os índices sociais também indicam evolução do país durante a gestão de Hugo Chávez.. De acordo com o Cepal, a pobreza no país caiu cerca de 20%. O índice Gini, que mede a desigualdade social, aponta melhoras no país. Em 1999, o índice era de 0,46 e em 2012 chegou a 0,39 - quanto mais próximo de zero, menor a desigualdade social.
O analfabetismo diminuiu cerca de 5%, assim como as taxas de mortalidade infantil. A expctativa de vida aumentou em dois anos e o Índice de Desenvolvimento Humabo (IDH) aumentou de 0,65 para 0,73.