Agência France-Presse
postado em 09/03/2013 13:50
Viena - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou-se a favor de debater uma possível denúncia contra o presidente da Síria, Bashar al-Assad, no Tribunal Penal Internacional (TPI), em uma entrevista concedida à imprensa austríaca divulgada neste sábado (9/3).
"A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, declarou que este caso deve ser tratado pelo Tribunal Penal Internacional. E eu também apoio um debate sobre este tema", declarou Ban Ki-moon, segundo trechos desta entrevista à revista austríaca "Profil" que será publicada na segunda-feira.
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"As enormes violações de direitos humanos" na Síria "podem ser tratadas como crimes de guerra ou crimes contra a Humanidade", considerou.
Ban Ki-moon também advertiu os países ocidentais sobre os perigos de entregar armas aos rebeldes. "Se chegam armas às partes em conflito, isto só prolonga o confronto e provoca mais vítimas", julgou.
Em quase dois anos, o conflito, desencadeado por um protesto pacífico que se militarizou pela repressão, deixou mais de 70.000 mortos, um milhão de refugiados e milhares de deslocados, segundo a ONU. No entanto, nenhuma solução para guerra parece próxima, devido, em parte, às divisões internacionais.
"A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, declarou que este caso deve ser tratado pelo Tribunal Penal Internacional. E eu também apoio um debate sobre este tema", declarou Ban Ki-moon, segundo trechos desta entrevista à revista austríaca "Profil" que será publicada na segunda-feira.
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"As enormes violações de direitos humanos" na Síria "podem ser tratadas como crimes de guerra ou crimes contra a Humanidade", considerou.
Ban Ki-moon também advertiu os países ocidentais sobre os perigos de entregar armas aos rebeldes. "Se chegam armas às partes em conflito, isto só prolonga o confronto e provoca mais vítimas", julgou.
Em quase dois anos, o conflito, desencadeado por um protesto pacífico que se militarizou pela repressão, deixou mais de 70.000 mortos, um milhão de refugiados e milhares de deslocados, segundo a ONU. No entanto, nenhuma solução para guerra parece próxima, devido, em parte, às divisões internacionais.