Agência France-Presse
postado em 09/03/2013 16:16
Nova York - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, comemorou neste sábado a libertação dos 21 observadores capturados na quarta-feira por rebeldes nas Colinas de Golã, mas exigiu que as partes envolvidas no conflito sírio respeitem a liberdade de movimento de seus funcionários.Ban afirmou em um comunicado que "aprecia os esforços de todos os que contribuíram para garantir" a libertação dos 21 observadores filipinos, levados à Jordânia.
"O secretário-geral insiste na imparcialidade dos observadores. Pede que todas as partes respeitem a liberdade de movimento da UNDOF (a Força das Nações Unidas de Observação de Separação) e a segurança de seus funcionários", enfatizou Ban na nota.
Na sexta-feira, fracassou uma primeira tentativa de tirar os observadores de Jamla, onde estavam detidos, devido a um bombardeio do Exército sírio.
No entanto, o regime do presidente Bashar al-Assad aceitou uma breve trégua para a retirada dos observadores, encarregados de supervisionar o cessar-fogo entre Israel e Síria assinado em 1974.
A UNDOF, mobilizada no ano em que foi assinado o cessar-fogo, conta com 1.100 soldados e funcionários procedentes de Áustria, Croácia, Índia, Japão e Filipinas.
Desde 1967, Israel ocupa cerca de 1.200 km2 das Colinas de Golã, anexadas ao seu território em 1981, decisão que nunca foi reconhecida pela comunidade internacional. A Síria segue controlando os 510 km2 restantes.