Agência France-Presse
postado em 10/03/2013 14:02
Londres - Os sete reféns estrangeiros sequestrados na Nigéria foram provavelmente mortos, anunciou neste domingo (10/3) o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, confirmando que um britânico estava entre eles.. "Estou em posição de confirmar que um britânico que trabalhava no setor da construção, mantido como refém desde 16 de fevereiro, provavelmente foi morto quando estava em poder de seus sequestradores, assim como outros seis estrangeiros que nós acreditamos que também tenham sido assassinados de forma trágica", indicou o ministro em um comunicado, condenando "esse assassinato a sangue frio".
Pouco antes, a chancelaria italiana, nacionalidade de um dos sequestrados, havia indicado em um comunicado que considerava "fundamentada a informação sobre a morte dos reféns sequestrados no mês passado na Nigéria". "Trata-se de um ato terrorista atroz", indicou o ministério.
Já o presidente da República da Itália, Giorgio Napolitano, denunciou um assassinato bárbaro. "O governo italiano expressa sua mais firme condenação" e denuncia "uma violência bárbara e cega", indicou o comunicado, ao mesmo tempo em que desmentiu qualquer intervenção militar. "Não foi tentada nenhuma intervenção militar para libertar os reféns", indicou o comunicado da chancelaria.
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O grupo islamita nigeriano Ansaru anunciou no sábado que havia matado sete estrangeiros - dois libaneses, dois sírios, um grego, um italiano e um britânico - sequestrados em meados de fevereiro no norte da Nigéria em uma obra em andamento, informou o grupo de informações SITE. "No comunicado, o grupo declarou que, como consequência das ações lançadas pelos governos britânico e nigeriano para libertar os reféns, e pelas detenções e abusos cometidos contra eles, se viram obrigados a executar" os reféns, informa o SITE.
Entre os reféns estavam dois libaneses, dois sírios, um grego, um italiano e um britânico, segundo as informações fornecidas pela polícia nigeriana e por um funcionário da empresa de construção libanesa Setraco, que os empregava.
Já o Ministério das Relações Exteriores da Grécia também afirmou neste domingo que é provável que o refém grego esteja morto. "A informação disponível sugere que o cidadão grego, sequestrado na Nigéria junto com seis cidadãos de outros países, morreu", indicou o ministério em um comunicado.
Depois de reivindicar a ação, os sequestradores "em nenhum momento se comunicaram ou formularam um pedido para libertar os reféns", segundo o ministério.
A chancelaria também desmentiu uma intervenção militar para libertar os reféns. "Segundo a informação que temos, não houve operação de resgate", disse.
Pouco antes, a chancelaria italiana, nacionalidade de um dos sequestrados, havia indicado em um comunicado que considerava "fundamentada a informação sobre a morte dos reféns sequestrados no mês passado na Nigéria". "Trata-se de um ato terrorista atroz", indicou o ministério.
Já o presidente da República da Itália, Giorgio Napolitano, denunciou um assassinato bárbaro. "O governo italiano expressa sua mais firme condenação" e denuncia "uma violência bárbara e cega", indicou o comunicado, ao mesmo tempo em que desmentiu qualquer intervenção militar. "Não foi tentada nenhuma intervenção militar para libertar os reféns", indicou o comunicado da chancelaria.
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O grupo islamita nigeriano Ansaru anunciou no sábado que havia matado sete estrangeiros - dois libaneses, dois sírios, um grego, um italiano e um britânico - sequestrados em meados de fevereiro no norte da Nigéria em uma obra em andamento, informou o grupo de informações SITE. "No comunicado, o grupo declarou que, como consequência das ações lançadas pelos governos britânico e nigeriano para libertar os reféns, e pelas detenções e abusos cometidos contra eles, se viram obrigados a executar" os reféns, informa o SITE.
Entre os reféns estavam dois libaneses, dois sírios, um grego, um italiano e um britânico, segundo as informações fornecidas pela polícia nigeriana e por um funcionário da empresa de construção libanesa Setraco, que os empregava.
Já o Ministério das Relações Exteriores da Grécia também afirmou neste domingo que é provável que o refém grego esteja morto. "A informação disponível sugere que o cidadão grego, sequestrado na Nigéria junto com seis cidadãos de outros países, morreu", indicou o ministério em um comunicado.
Depois de reivindicar a ação, os sequestradores "em nenhum momento se comunicaram ou formularam um pedido para libertar os reféns", segundo o ministério.
A chancelaria também desmentiu uma intervenção militar para libertar os reféns. "Segundo a informação que temos, não houve operação de resgate", disse.