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Japão faz um minuto de silêncio em homenagem às vítimas de tsunami

O imperador Akihito saudou a memória das vítimas do desastre e pediu que não sejam esquecidas as vítimas e as pessoas que vivem "em condições difíceis"

Agência France-Presse
postado em 11/03/2013 08:57

Japoneses fazem oração silenciosa para as vítimas do tsunami e do terremoto 2011 durante uma cerimônia antes de um jogo de basebol

Ishinomaki, Japão - Os japoneses respeitaram um minuto de silêncio às 14h46, em homenagem aos 20.000 mortos e desaparecidos do terremoto e tsunami de 11 de março de 2011, que também provocou um grave acidente nuclear em Fukushima. Muitas cerimônias foram organizadas na costa nordeste abalada pelo tsunami e em outras cidades do Japão, particularmente em Tóquio, onde aconteceu um evento nacional na presença do imperador Akihito e sua esposa, além do primeiro-ministro Shinzo Abe.

O imperador Akihito saudou a memória das vítimas do desastre e pediu que não sejam esquecidas as vítimas e as pessoas que vivem "em condições difíceis, nos abrigos, na região devastada". "Enquanto a primavera não chegar ao nordeste, não chegará ao Japão", afirmou o primeiro-ministro Abe em uma mensagem divulgada pela internet.



"Desde que cheguei ao poder, no fim do ano passado, conheci e ouvi muitas pessoas da região afetada. Nos abrigos provisórios, compartilhei a coragem e a dor dos refugiados", completou o chefe de Governo. Na sexta-feira 11 de março de 2011, às 14h46 locais (2h46 de Brasília), um violento terremoto de 9 graus na escala Richter afetou o nordeste do Japão.

O epicentro do tremor foi localizado no Oceano Pacífico, a dezenas de quilômetros da costa nordeste da grande ilha de Honshu. Menos de uma hora depois, uma onda de mais de 20 metros de altura, arrasou o litoral da região de Tohoku, nordeste, destruindo portos, casas, escolas e fábricas.

Também provocou um grave acidente nuclear na central de Fukushima Daiichi. A catástrofe causou oficialmente 15.880 mortes e deixou 2.694 desaparecidos, aos quais se somam as 2.300 pessoas que morreram em consequência da degradação das condições de vida. Os japoneses reclamam que a reconstrução não avança no ritmo desejado.

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